Súbito amor / Parado/

Capítulo 37

Candice Green

- Christopher, já disse que eu não irei.

- Eu não quero você sozinha, já isso disse quantas vezes? - falou meu namorado.

- Mas eu sei me cuidar sozinha, mas que droga! Parece que não confia em mim. - falei exagerada.

- Não é isso meu amor, eu só quero você na companhia de alguém. Por favor, são apenas algumas horinhas. - tentou me convencer.

- Ta bom, eu vou para a casa dos meus pais então. Pode ir tranquilo.

- Então eu vou esperá-la, deixo você lá e vou para a empresa. - puta merda, minha paciência estava chegando ao fim.

- Eu não...

- Candice, vá se arrumar e pelo amor de Deus não seja teimosa! - saí como uma menina birrenta, pisando duro.

Tomei um rápido banho e coloquei roupas confortáveis, já que eu iria de carro e também ficaria dentro de casa não estava me importando em ir completamente arrumada.

- Podemos ir? - perguntou-me.

- Uhum... - respondi enquanto dava o nó em sua gravata - Você está uma delícia Sr. Collins, será que não pode se atrasar alguns minutos...?!

- Candice, Candice... que proposta maravilhosa mas você sabe que eu não posso. - depositou um beijo em meus lábios - Mas eu prometo dar toda a atenção a você quando voltarmos.

- Gosto disso! - falei enquanto tentava seduzi-lo.

- Safada! - desferiu um tapa em meu traseiro antes de sairmos de casa.

Em aproximadamente quinze minutos, Christopher deixou-me na casa dos meus pais.

- Eu prometo não demorar a voltar, farei de tudo para despachar aqueles caras.

- Pode ficar tranquilo, eu ficarei bem aqui. - o abracei - Boa sorte meu amor.

- Obrigado! - beijou-me com paixão - Eu amo vocês!

- Nós também!

Assisti o meu amor entrando no carro e dando partida, logo depois entrei em casa onde meus pais já esperavam.

- Olá minha filha. - minha mãe veio ao meu encontro.

- Oi mamãe. - correspondi ao seu abraço.

- Como você está?

- Muito bem.

- Minha princesa, finalmente veio ficar com seus pais. - foi a vez do meu pai.

- Ora papai, não reclame viu?! Ando muito ocupada ultimamente.

- Eu sei muito bem a ocupação sua e do seu noivo. - brincou e eu senti meu rosto pelando.

- Ora Paul, deixe a menina. - disse a minha mãe, o repreendendo.

- E o nosso netinho, como está? - perguntou um avô babão.

- Está muito bem e um pouco agitado ultimamente. - falei enquanto lembrava da primeira vez que o senti mexendo.

- E o nome, já escolheram? - perguntou Sophie.

- Não, estamos bem confusos em relação a isso. Eu quero uma coisa e ele outra. - afirmei.

- É assim mesmo... mas você já conversou com a doutora em relação ao parto?

- Foi uma conversa muito breve, nada muito aprofundado.

- Por favor, escolha a opção menos perigosa minha filha! - Paul disse.

- Fique tranquilo papai.... - falei, achando graça da sua expressão - Desculpem deixá-los mas eu pelo licença para me retirar. Estou morta de sono e preciso dormir um pouco.