Louco ou psicopata? ainda não sei como classificar você! capítulo 14

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Quarta-feira, 10/01/2024


Narrado por Vitório



Estou escondido no jardim da casa do pai de Ariel. Não consigo deixá-lo sozinho aqui; algo em mim diz que preciso vigiá-lo até que Kevin consiga as imagens. Mas algo estranho está no ar... não há empregados, nem sequer o porteiro da frente. De repente, meu smartwatch começa a vibrar. Programei-o para tocar quando Ariel dissesse meu nome, um sinal de alerta. Algo está errado. Corro para dentro da casa e encontro Ariel jogado no chão, sem a peruca, com um rosto pálido e sem vida.



- Amigo! - exclamo, correndo em sua direção.



De repente, o pai de Ariel aparece, descendo as escadas, o olhar frio e distante.



- Quem é você? - ele pergunta, com uma expressão que mistura ódio e desdém.



- O que o senhor fez? - questiono, sentindo a raiva e o medo subirem como um turbilhão.



- Saia da frente! - grita ele, a voz rouca e ameaçadora.



- Se o senhor chegar perto de Ariel, vou quebrar sua cabeça com isso! - digo, pegando um vaso pesado que estava na mesa.



- Quem você pensa que é?... É amigo da Helena? - pergunta ele, num tom estranho e confuso.



- Helena? - repito, confuso. Será que ele está delirando? Helena era o nome da mãe de Ariel, mas por que ele o está chamando assim? Algo definitivamente está errado.



- Não se meta! - grita ele, e antes que eu perceba, ele corre em minha direção.



- Ah! - dou um grito e atiro o vaso em sua direção.



- Aaai! - ele grita, cambaleando para trás, mas logo se recupera, o olhar ainda mais intenso. - Vou te pegar!



Assustado, corro para o andar de cima, tentando afastá-lo de Ariel. Ao virar o corredor, me deparo com uma enfermeira caída no chão, inconsciente.



- Meu Deus... Será que ela está bem? - digo, desesperado.



Pego meu celular e tento ligar para a emergência.



- Não vai ligar para ninguém! - grita o pai de Ariel, arrancando o celular da minha mão e jogando-o longe.



- Meu celular! - grito, apavorado.



Ele se aproxima de mim, colocando-me em um mata-leão por trás. Tento lutar, mas ele é muito mais forte do que eu. O desespero começa a tomar conta quando sinto que meu ar está acabando.



- Vou acabar logo com você e depois termino o serviço com a Helena! - ele murmura, apertando ainda mais seu braço ao redor do meu pescoço.



- Solta ele! - ouço a enfermeira gritar, quebrando outro vaso na cabeça dele.


Compromisso com terapia(Yaoi)Onde histórias criam vida. Descubra agora