TWELVE.- JUST YOU AND ME, LITTLE VAMPIRE

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                                    𝔇𝔦𝔞 𝔰𝔢𝔤𝔲𝔦𝔫𝔱𝔢

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                                      6:30 AM

Acordo com a iluminação dos raios da luz do sol adentrando meu quarto.

Novamente esqueci de fechar as cortinas.

Vozes e passos no andar de baixo me despertam.

Pego meu celular, vendo o horário. Porra, por qual motivo estão fazendo tanto barulho num pleno sábado? Era para todos estarem dormindo ainda.

Desbloqueio o aparelho, deparando-me com centenas de ligações e mensagens de um número desconhecido.

Entro no contato da pessoa e imediatamente descubro quem é.

Maddie.

Merda, prometi a ela que ligaria para explicar o motivo do acontecimento de ontem.

Tudo bem, ela vai entender. Eu espero.

Levanto de minha cama decidindo me preocupar com Maddie apenas depois de descobrir o que há de errado nesta casa hoje e o motivo de todo esse barulho.

Ainda são seis horas da manhã, acredito que ela ainda esteja dormindo, não quero incomodá-la.

Levanto de minha cama, não me dando ao trabalho de ir ao banheiro antes de qualquer coisa.

Abro a grande porta de meu quarto, fechando-a assim que estou fora do cômodo.

Desço as escadas cautelosamente.

Ao chegar na sala posso ver diversas malas espalhadas pela mesma.

Minha mãe viajará novamente? Mas ela nem ao menos me avisou.

- Oh, bom dia, querida.- Escuto a voz de Vivian.

De imediato viro-me em sua direção me deparando com uma mulher bem vestida e maquiada.

Minha mãe sempre foi uma mulher vaidosa. Sempre se importou com o que as pessoas acham de sua aparência. Por ela ser extremamente vaidosa e cuidadosa com suas escolhas para vestimentas e produtos, como maquiagens e afins, ela sempre procurou cuidar de minha aparência da mesma forma. Pelo menos até eu completar meus doze anos de idade.

Ao atingir esta idade já tive um pouco de noção do que eu queria para mim, por isso, deixei de lado as instruções da mulher e segui meu próprio instinto, posso dizer que foi a melhor coisa que fiz.

Ter sua própria opinião para coisas distintas é extremamente libertador, passei a perceber isso ao notar que Vivian nunca ao menos tentou controlar a forma de como Nico vestia-se.

Não que ela não se importasse com sua aparência, muito pelo contrário, posso dizer que ela sempre tentou molda-lo do seu jeito, assim como fazia comigo, entretanto, nunca conseguiu.

Nicolas sempre teve a personalidade forte, isso era de longe perceptível. Isso de certo modo era bom, já que, automaticamente, conseguia manter as opiniões, muitas vezes desnecessárias, de Vivian longe.

- Bom dia.- Respondo à mulher.

- Acordou cedo, aconteceu alguma coisa? - A mulher pergunta, procurando algo em uma das malas que ali estavam.

- A luz do sol adentrou meu quarto pela fresta da janela. Esqueci de fechar as cortinas novamente.- Conto.

- Ah, sim.- Vivian diz, movimentando-se pela sala a procura de alguma coisa, pouco se importando com o que eu acabo de dizer.

Não demora muito para que Henry, meu pai, adentre a sala com suas roupas elegantes e sapatos que pareciam ter sido caros. Logo atrás dele está Davi:

Suas roupas escuras como de costume, seus cabelos bagunçados para cima e sua pele coberta por tatuagens, exposta.

Devo admitir que ele é lindo. Sempre foi, mas parece que sua presença passou a ser mais marcante do que já era há alguns anos, trazendo consigo um ar de mistério, o que no meu ponto de vista o torna mais atraente.

- Bom dia, filha.- Meu pai diz, vindo em minha direção e depositando um beijo demorado em minha testa.

- Bom dia.- Respondo, sorridente.

- Olá, pequena vampira.- Davi fala.

- Oi.- Sou direta em minhas palavras, não me importando em deixar claro o quanto quero que o mesmo mantenha distância de mim.

Será melhor assim.

Antes que eu possa dizer mais alguma coisa, ouço minha mãe falar:

- Filha, eu e seu pai viajaremos a negócios. Nossa empresa recebeu uma grande proposta de contrato, mas a proposta veio de fora do país, por isso viajaremos o quanto antes; não podemos perder esta oportunidade. - A mulher explica.

- Você ficará com Davi. Ele tomará conta da casa enquanto estivermos fora.- Henry completa.

- Isso é sério? Vocês falam como se eu fosse apenas uma criança de sete anos de idade. Já sei me cuidar sozinha, não vejo necessidade de prende-lo aqui.- Digo.

- Já está decidido, Mia. Sem birra, por favor.- Vivian diz.

- Fique tranquila, filha; conversamos com Davi e ele nos disse que não vê problema algum nisso, muito pelo contrário, disse que será ótimo ter sua companhia novamente, já que já faz certo tempo que vocês não têm uma conversa adequada.- Meu pai conta.

No mesmo instante olho para Davi que permanece parado no mesmo lugar desde a hora em que entrou na sala. O garoto encara-me com um sorriso ladino.

Desgraçado!

- Bom, já vamos indo pois nosso vôo está marcado para daqui uma hora, não podemos nos atrasar.- Minha mãe diz.

E então, Pierry, o homem que trabalha para nossa família há dois anos, entra na sala e pega duas malas de Vivian, as transportando até o lado de fora da casa.

O homem faz o mesmo trajeto algumas vezes até todas as malas estarem dentro do porta-malas do grande carro que acredito que os levará até o aeroporto.

De imediato vejo tanto minha mãe quanto meu pai aproximarem-se de mim, dando-me um abraço.

Logo, os mais velhos se despedem de Davi igualmente.

- Fiquem bem. Voltaremos daqui duas semanas. Comportem-se durante este período que passarão sozinhos.- A mulher diz.

- Até logo.- Vivian e Henry dizem em uníssono, logo saindo da grande casa e fechando a porta.

- Parece que agora somos apenas eu e você, vampirinha.- Davi chama minha atenção.

Era só o que me faltava. Como se já não bastasse ter que morar e conviver na mesma casa que esse garoto, ainda serei obrigada a ficar por duas semanas em sua supervisão.

Vai se foder!

Reviro os olhos, caminhando até as escadas e subindo-as, indo diretamente para o meu quarto.

Isso será praticamente uma missão impossível.

Atura-lo por catorze dias, sem ao menos uma pausa, será cansativo.

Nada com que meu psicológico já não esteja preparado para lidar.

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