LEVI WITHE, um garoto de personalidade forte que mudou-se com sua família para Orlando, passando dez anos longe de sua cidade natal, Miami. Quando tinha apenas quinze anos de idade, recebeu a notícia que seu irmão havia morrido num acidente de carro...
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ℌ𝔬𝔯𝔞𝔰 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰... 🧛🏻♀️.
Depois da conversinha que eu e Davi tivemos, os gemidos de Cloe - que estão mais para gritos de socorro - pararam. Lá fora está um completo silêncio, creio que ela tenha ido para casa, de onde nunca devia ter saído.
Ou então ele a levou, não sei.
Deito em minha cama e cubro-me imediatamente. Fecho meus olhos e tento dormir.
Sem perceber, entrego-me completamente ao sono.
[...]
Sinto beijos quentes e molhados em meu pescoço, o que faz com que eu me desperte imediatamente.
Que porra é essa?
São beijos lentos e intensos.
A velocidade com que os beijos são distribuídos por toda minha pela aumenta, trazendo consigo um arrepio que fez com que todos os pelos de meu corpo se eriçarem no mesmo instante.
Ao mesmo tempo que parece verdade, não sei se é apenas um sonho. Não consigo abrir meus olhos, é como se eu estivesse numa paralisia do sono.
Uma mão fria é colocada em minha cintura, prendendo-me fortemente como se a qualquer momento eu pudesse fugir. Seu toque é possessivo.
Os beijos intensificam-se e como resposta a isso, arfo.
Droga, o que está acontecendo comigo?
E então, abro meus olhos num ato abrupto.
Olho à minha volta, percebendo que estou sozinha em meu quarto, que se encontra completamente escuro devido ao cair da noite.
Porra! Eu só posso estar enlouquecendo.
Levanto de minha cama ainda perplexa com o que acabara de acontecer, e saio de meu quarto, caminhando até a cozinha.
Preciso de um copo d'água.
Não dou-me ao trabalho de acender as luzes e apenas ando até a geladeira, abrindo-a e pegando a garrafa de água.
Despejo o líquido transparente e gelado em meu copo e guardo a garrafa novamente.
Fecho a geladeira e meu coração para por alguns segundos ao deparar-me com Davi encostado na bancada da cozinha.
— Porra, que susto, Davi.- Coloco a mão em meu peito, sinalizando o susto que tomara.
— Não está conseguindo dormir, vampirinha?
— Isso não é da sua conta.- Tomo a água.
O garoto aproxima-se de mim, coloca uma de suas mãos em minha cintura e me puxa para o lado, tirando-me de seu caminho. Agora ele pega um copo e a garrafa de água.
