FIFTY NINE- CHAPTER TWELVE

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𝔇𝔦𝔞 𝔰𝔢𝔤𝔲𝔦𝔫𝔱𝔢

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𝔇𝔦𝔞 𝔰𝔢𝔤𝔲𝔦𝔫𝔱𝔢...

                                   
  

Abro meus olhos lentamente, na tentativa de me acostumar com a claridade do sol, que adentrava o quarto traiçoeiramente.

Vislumbres da noite passada invadiram minhas lembranças, resultando nas batidas descompassadas do meu coração quase que de imediato.

No momento em que senti um pequeno sorriso pintando-se em meus lábios, amaldiçoei-me mentalmente de forma instantânea.

Meu olhar arrastou-se por todo o cômodo de forma preguiçosa, encontrando, finalmente, aquilo que eu tanto queria: Levi Withe. Ele dormia tranquilamente, com uma expressão serena e rija, acompanhada por seu maxilar trincado. Sério, como se a seriedade, realmente, já fizesse parte da sua face.

Seus lábios levemente rosados lembraram-me da forma como eles haviam me feito gozar há algumas horas, e isso me fez sorrir.

Estranhamente, experimentar daquela sensação na companhia de Levi havia sido satisfatório. Mais do que deveria.

E somente esse fato faz-me perguntar à mim mesma: que porra esse garoto está fazendo comigo?

Eu não tinha a resposta, mas a cada segundo que eu passava ao seu lado, era como se um pedaço do grande vazio que ainda habitava em meu peito estivesse sendo reconstruído.

Levi tem a capacidade de trazer-me diversas sensações e sentimentos numa única onda, e isso não é novidade. No entanto, sentir o que tenho sentido ultimamente na sua companhia, talvez, seja um motivo de preocupação.

Não posso negar que é bom tê-lo assim. E foi melhor ainda escutá-lo gemer, enquanto eu tocava seu pau. Ele se contorcia na palma das minhas mãos, e a única coisa que eu conseguia fazer era ficar hipnotizada pela sua beleza irritantemente angelical e delicada.

Delicada até demais para alguém que chupou até a última gota de um líquido viscoso que saiu diretamente da minha buceta.

Isso prova o quanto as aparências conseguem enganar as pessoas, e com Levi não é nem um pouco diferente.

Me atrevo a dizer que, agora sim, fui capaz de entender um pouco do porque Cloe deu um verdadeiro show no dia em que foi levada até minha casa logo no primeiro dia da chegada de Levi em Miami.

Porra, se ele era bom assim com a língua, não quero nem imaginar com o pau.

Sento-me na cama. Levo minhas mãos até meu rosto, suspirando fundo, quase como se eu estivesse perdida. E, de certa forma, eu realmente estava.

Meus dedos deslizaram da minha face até os fios bagunçados do meu cabelo, levando-os parcialmente para trás.

Como se fosse inevitável, meus olhos encontraram os seus mais uma vez. Aqueles mesmos olhos acinzentados, que, agora, escondiam sua esplêndida cor através de um sono profundo e que não parecia ter fim. E talvez fosse melhor que realmente não tivesse, não acho que eu seria capaz de sentir seu olhar sobre mim mais uma vez diante tudo o que fizemos na noite passada.

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