FOUR.- DON'T FORGET ME.

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         𝔇𝔦𝔞𝔰 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰

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         𝔇𝔦𝔞𝔰 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰...       

   2014   
         13 𝔇𝔢 𝔰𝔢𝔱𝔢𝔪𝔟𝔯𝔬...      
  𝔐𝔦𝔞𝔪𝔦-𝔉𝔩ó𝔯𝔦𝔡𝔞
  2: 33 PM
                                        

Girava-me em frente ao espelho, encantada com o lindo vestido em meu corpo. O tecido era adornado pela cor vermelha, dando vida à minha aparência cansada devido às noites mal dormidas.

Resultado da ansiedade e preocupação.

O fato da cor vermelha ser a minha preferida parecia amenizar a tensão que eu sentia sobre meus ombros, fazendo-me focar um pouco mais na minha aparência.

Minhas pálpebras encontravam-se pintadas por uma sombra bem fraquinha, mas, ainda assim, muito linda. Sua tonalidade, também vermelha, contrastava perfeitamente com a roupa que cobria meu corpo.

Meus cabelos encontravam-se presos por um laço preto. Os fios perfeitamente alinhados exalavam um cheiro doce de morango devido aos produtos usados para penteá-los.

Mamãe havia trazido meus perfumes preferidos para que eu pudesse escolher o melhor dentre todos eles para que, assim, eu pudesse celebrar o dia tão especial com um cheiro agradável.

Minha consciência gritava pelo perfume que eu, normalmente, usava, já que sei que é o preferido dos gêmeos: Levi e Davi. Principalmente de Levi, que todas as vezes que sentia meu cheiro parecia ficar hipnotizado pela fragrância.

Ando em direção à persiana do meu quarto, tocando-a. Os incontáveis carros de diferentes cores e tamanhos estacionados em frente à mansão pareciam aumentar o nervosismo que palpitava em meu peito.

Balanço minhas mãos, numa tentativa falha de acalmar-me, algo que pareceu tornar-se ainda mais difícil ao perceber a ausência de um único carro em meio a todos aqueles. O carro que eu estava tão acostumada a ver todos os dias: o automóvel que transportava a família Withe até os lugares desejados, sendo um deles, minha casa.

Suspiro fundo, com o objetivo de manter minha mente distante dos garotos. Tentando também afastar o nervosismo que me assolava a cada segundo.

Como uma salvação, ouço três batidinhas na minha porta. O mesmo padrão de batidas que eu e Nicolas usamos para identificar nossa presença. Já sabendo quem é, permito a entrada.

— Entre! - digo.

Observo a porta ser aberta e por ela passar Nico, com uma expressão não muito boa. O garoto encontrava-se vestido formalmente, com seu terno branco e sua gravata vermelha, assim como meu vestido.

Seus cabelos eram penteados para trás, num corte perfeito. Os fios úmidos revelavam o cheiro gostoso de produtos específicos para cabelos.

Os mesmos produtos que Nicolas estava acostumado a usar.

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