TWENTY FOUR.- SAFE

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                                  𝔘𝔪𝔞 𝔥𝔬𝔯𝔞 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰

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                                  𝔘𝔪𝔞 𝔥𝔬𝔯𝔞 𝔡𝔢𝔭𝔬𝔦𝔰...

Enrolo Mia em uma toalha seca, caminhando com a garota em meus braços até meu quarto, onde coloco-a em minha cama.

Uma hora.

Ficamos por exatamente uma hora dentro daquela banheira, abraçados. Não trocamos ao menos uma palavra, apenas deixamos com que aquilo acontecesse.

Vê-la tão vulnerável ao ponto de não querer me soltar faz com que eu entre em uma grande confusão com minha própria mente, já que há pelo menos algumas horas atrás a garota não queria nem ao menos escutar meu nome.

— Vou até seu quarto buscar roupas, você dormirá no meu hoje.- Falo.

— Não precisa, Levi, estou bem.- Responde.

— Isso não foi uma pergunta, Mia.- Eu a encaro seriamente, deixando claro que no momento não estou me importando tanto com sua opinião.

Ouço a garota suspirar, rendendo-se em seguida.

Dou as costas para a mesma, caminhando diretamente até seu quarto onde procuro peças de roupas confortáveis para a mesma.

Ao achar não demoro muito para voltar ao meu quarto.

Antes de treze-la ao quarto sai da banheira e vesti roupas secas, indo buscá-la em seguida.

Me aproximo de Mia a encarando.

— Você quer ajuda para se vestir? - Pergunto mesmo já sabendo sua resposta.

Era óbvio que Mia negaria. Ela odeia ficar vulnerável ao ponto de depender de outra pessoa para realizar ações simples como vestir-se sozinha, mas no momento é de longe perceptível que ela não está num bom estado para isso, já que apenas por sua feição é nítido a dor que a mesma ainda estara sentindo.

— Não precisa. Não quero te incomodar, você já está fazendo muito por mim.- A garota me responde.

Suspiro fundo, olhando para ela.

— Mesmo dizendo que não, eu ainda assim irei lhe ajudar.- Falo.

Agacho-me no chão ficando mais ou menos na sua altura. Pego a blusa do pijama que eu havia escolhido e ajudo a menina a colocar, colocando sua peça íntima e logo após seu short.

— Pronto.

Encaro seus olhos, tristes, percebendo o quão afetada minha garota ficou após o acontecimento de mais cedo.

— Eu prometo que irei caçar aquele filho da puta até o inferno se for necessário, apenas para tortura-lo incansavelmente enquanto observo ele se afogar em seu próprio sangue.

Mia pela primeira vez não parece surpresa nem assustada com o que eu acabo de dizer. Atrevo-me a dizer que, por poucos segundos, pude ver seus olhos brilhando em resposta.

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