Why did you kill them? • Wenclair G!P

Enid F. Sinclair

Enid Sinclair

- bom, eu escutei um barulho na madrugada e corri para o quarto de Wednesday e Enid, pois eu fiquei preocupado de ter acontecido algo com elas - geme de dor enquanto uma enfermeira tocava em seu nariz quebrado - mas quando eu vi que não tinha ninguém, eu entrei em pânico e saí correndo para procurar alguém e acabei caindo da escada e batendo meu nariz com muita força no chão, sorte minha que Xavier apareceu pra me ajudar.

Uma outra enfermeira estava costurando meu ombro, aquela facada foi feia e eu precisei de 5 pontos.

- você teve sorte em garota - ela sorriu enquanto jogou a agulha no lixo - nenhuma artéria atinginda, nenhuma infecção ou complicações.

Eu estava com o olhar tão vidrado no meu irmão que apenas balancei a cabeça.

Era uma puta de uma coincidência Ryker aparecer com o nariz quebrado, sendo que horas antes eu com certeza quebrei o nariz do assassino.

- Xavier pode me comprovar isso? - questionei em um tom natural, não queria soar acusatória, por que eu também poderia estar errada na minha suposição e Tedros apenas estava falando a verdade.

Ryker me olhou confuso, como se estivesse juntando as peças.

- sim... obviamente sim, foi ele que me ajudou.

Respirei fundo.

- e se eu perguntar dele?- ele ergueu uma sobrancelha - oque ele diria.

- ele diria que me viu se debatendo no chão cheio de sangue no rosto! Por que está tão interrogatória?!

- nada, eu estou normal.

Ficamos em silêncio novamente. As enfermeiras, que já estavam tensas com a situação, apenas respiraram fundo, tentando manter a calma.

A que estava cuidando de mim se chamava Margot, descobri graças ao crachá rosa no seu peito.

- Vamos ver essa mão - ela disse

Respirei fundo antes de guiar minha mão em direção a ela. Ainda doía pra caralho e a cena era grotesca. Minha mão estava cheia de sangue, o dedo indicador torto e um buraco atravessado; aquilo estava horrível.

Margot examinou a ferida com cuidado, seu olhar se tornando mais sério à medida que ela avaliava a gravidade da situação.

- Isso não está bom - ela comentou, quase para si mesma. - Precisamos limpar isso e ver se há alguma fratura.

Senti um frio na barriga ao ouvir suas palavras.

- Você acha que vai ser necessário fazer pontos? - perguntei, tentando me distrair da dor que pulsava.

- Provavelmente - respondeu , já pegando os materiais necessários para o procedimento. - Mas vamos fazer isso da maneira mais rápida e menos dolorosa possível.

Eu respirei fundo

- Você precisa se concentrar em respirar - Margot disse, olhando nos meus olhos. - Isso vai doer um pouco.

Tentei me preparar mentalmente enquanto ela começava a limpar a ferida. O ardor do antisséptico fez meu corpo contrair involuntariamente, mas eu mantive o olhar fixo na enfermaria, buscando uma distração.