O21 | Meu riso é tão feliz contigo

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     TINHAM-SE passado uma semana desde o banquete na casa dos Nishimura. O evento nos aproximou muito.

     As coisas ainda não estão se batendo na minha cabeça. Ainda é estranho para mim, é estranho assumir que estou apaixonada por Ni-ki.

     Eu já tinha ido na casa dele, conhecido seu quarto, sua família, seus amigos... O que faltava para eu entrar para a realidade?

— Bom dia, Yura! - senhora Lim me deseja.

— Bom dia, senhora Lim. - sigo até minha mesa.

     Eu estava cansada. Havia dores retumbantes na minha cabeça.

     O silêncio da biblioteca me abraça.

     Prioridades acima de qualquer coisa, abro minha mochila e começo o que tenho que fazer.

     Ao pôr meu estojo em cima da bancada, sinto uma força fazendo a mesma coisa na minha frente.

     Despejo meu olhar à ele.

     Estava tão perdida em meus pensamentos que não escuto nada do que havia acontecido desde a chegada dele até minha mesa.

— Vamos começar? - se referia aos estudos.

— O que está fazendo? Não devia estar na aula de dança? - era Ni-ki que me acompanhava.

— É seu efeito em mim. Acho que no cotidiano não tenho motivação nem tempo para estudar. - seus braços se cruzam em cima da mesa. — Pensei que você poderia me ajudar nisso.

     Sorrio aberto.

— É claro que posso. - eu estava contente, afinal, estava influenciando Ni-ki a ser um estudante melhor. — Em qual matéria tem mais dificuldade?

— Física. - ele informou enquanto pego meus cadernos e livros. — Estamos revisando cinemática, não sei se no primeiro ano já se fala sobre isso.

— Claro que se fala. - seus olhos dilatam. — Vai me dizer que não aprendeu? - ele para.

— Talvez... Mas, tenho você para me ensinar. - Nishimura estava sem graça.

— Sim, acho que foi tudo planejamento do destino. - ele sorri.

— Certo, eu preciso que você me ensine como se estivesse dando aula para uma criança de cinco anos. - rio. — Estou falando sério, física é um saco.

𝗩𝗘𝗡𝗨𝗦, n. ni-kiOnde histórias criam vida. Descubra agora