capítulo 7

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A força daquele homem mantinha-me firmemente presa à sua moto, sua velocidade aumentando a cada segundo que passava

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A força daquele homem mantinha-me firmemente presa à sua moto, sua velocidade aumentando a cada segundo que passava. O rugir do motor era ensurdecedor e a adrenalina pulsava em meu corpo, fazendo com que cada batida do coração ecoasse em meus ouvidos como um sino de alarme. A cidade passava em um borrão de cores e sombras, enquanto tentava desesperadamente me soltar, mas era como tentar me livrar de algemas de aço.

Parecia que o tempo tinha se tornado uma ilusão. Meu corpo estava tenso e meu coração acelerado, sentindo-me cada vez mais presa à aquela situação extrema. Tentava pensar com clareza e encontrar uma maneira de me libertar, mas o caos ao meu redor obscurecia qualquer pensamento claro.  Eu sabia que estava em perigo e precisava permanecer alerta, mas a adrenalina em meu corpo tornava difícil qualquer um dos meus sentidos funcionar corretamente no momento.

As ruas passavam em um borrão, uma mistura confusa de luzes e sombras. Sentia meu medo e aflição crescendo com cada milésimo de segundo que passava. Eu sabia que precisava me libertar, mas a força daquele homem parecia imbatível. Os riscos daquela situação extrema não me davam opções, e minha mente estava cheia de medo e incerteza sobre o que poderia acontecer a seguir. Cada batida do meu coração soava como um estrondo em meus ouvidos, lembrando-me do perigo do qual estava presa sem poder sair.

A moto derrapou em uma curva, e em seguida eles pararam. Estava acontecendo algo mais a frente uma briga de gangue. Uniformes preto e amarelo, vermelhos como sangue e uniformes brancos iguais aos do meu sequestrador.

O cheiro de sangue e suor me atingiu como um soco no estômago. O asfalto da rua deserta estava manchado de vermelho, e o barulho das brigas ecoava pelos becos escuros. Meu corpo tremia, não pelo frio, mas pela sensação nauseante de pavor que me dominava.

O braço do meu sequestradorme apertava com força, me puxando da moto de forma brusca e me levando  para mais perto da luta. Ele me mostrou para um grupo de homens, e pude sentir a adrenalina congelando meu sangue.  Ali estava… **Rindou**.

O uniforme preto da Tenjiku a qual ele combina com Ran...

O que eu via não era o garoto sarcástico e irritante que me provocava na escola. Era uma fera, com raiva nos olhos, o rosto sujo de sangue, o Uniforme impecável e os cabelos roxos grudados na testa.

Rindou parecia diferente na pele de um lutador. Eu podia ver o brilho perigoso em seus olhos, a intensidade de suas ações, a crueldade de seus golpes. Ele lutava com uma fúria violenta, como se estivesse deixando toda sua raiva sair por cada golpe feroz que ele desferia. A cada vez que ele causava um ferimento em um oponente, um olhar de satisfação atravessava seu rosto, como se estivesse se deleitando com a dor alheia.

Ele lutava com fúria, os punhos cerrados, os movimentos precisos e brutais. Cada golpe era um grito de dor, de angústia, uma explosão de pura raiva. Eu sentia a dor dele, a dor daquela raiva.

HAITANI - Rindou haitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora