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Rindou se mexeu desconfortável, passando a mão pela cabeça enquanto olhava na direção da porta pela qual eu tinha saído.
— Não precisava se intrometer. — Rindou retrucou, um tom de irritação em sua voz, porém havia também um toque de frustração perceptível.
— Olha pelo lado bom, você beijou aquela boquinha nervosa — Ran debochou — entenda Rin, mulheres são pra serem fedidas e não amadas.
Rindou se irritou com as palavras do irmão. Embora ele tentasse manter a calma, era visível o quanto as palavras de Ran o irritavam.
— Cala a boca, Ran. Você não entende nada. — Rindou retrucou, sua voz mais alta e irritada do que o normal.
— Entendo sim! — Ran o olhou com seriedade — Um Haitani não se apaixona Rindou. Melhor parar com essa baboseira de uma vez por todas
Rindou franziu a sobrancelha irritado, as palavras de Ran tocando em um nervo sensível.
— Eu não estou me apaixonando, idiota. — Ele respondeu, tentando manter a fachada de desdém, porém era difícil esconder a irritação em sua voz.
— Não? — Ran ironizou — Então por que parece a porra de um cachorrinho triste por que a dona abandonou?
Rindou sentiu mais irritação percorrer seu corpo à medida que Ran continuava provocando ele.
— Cala a boca, Ran. Eu não sou nenhum cachorrinho triste. — Rindou respondeu, tentando manter a aparência indiferente, porém a frustração em sua voz era clara.
Ele se mexeu desconfortável, como se quisesse impedir que o irmão notasse sua reação.
Ran soltou uma risada, divertido pela irritação de seu irmão.
— Você está tão na mão dela que até parece que foi subjugado.
— Não seja ridículo. — Rindou murmurou, evitando contato visual com Ran. Sua expressão era tensa, como se tentasse conter seus verdadeiros sentimentos.
— Não se envolva mais — Ran alertou — deixe aquela brasileira pro Mitsuya ou pro raio que o parta.
Rindou apertou os punhos com frustração. As palavras de Ran atingiam um ponto sensível, porém ele tentava manter a calma.
— E se eu não quiser deixar ela para nenhum deles? — Ele murmurou com um tom desafiador.
— Rindou!! — Ran disse em tom de aviso
Rindou soltou um suspiro, frustrado pelo comportamento de Ran. Ele sabia que seu irmão o estava alertando, porém sentia uma forte necessidade de desobediência.
— E o que você pretende fazer se eu não desistir dela? — Rindou retrucou, sua voz carregada com uma teimosia infantil.
Ran se aproximou de Rindou e segurou-o pelos ombros, olhando-o firmemente.
— Eu vou fazer o que for necessário para você largar. Entendeu? — Sua voz era séria e decidida, sem espaço para argumentação.
Rindou encarou seu irmão, tentando manter o olhar desafiador, porém sentia um leve toque de apreensão. As palavras de Ran eram firmes e decididas, nenhum espaço para argumentação.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, considerando as palavras de seu irmão. Finalmente, ele respondeu com voz irritada.
— Está bem. Se é tão importante para você, eu vou desistir dela.
— Melhor assim — Ran disse com um sorriso — há tantas putas melhores por aí, você vai esquecer aquela brasileira rapidinho
Rindou mordeu o lábio, irritado pelas palavras de Ran e seu tom de desdém. Mas ele não retrucou, apenas assentiu, concordando com relutância.
— Sim, acho que você tem razão. Há muitas outras por aí. Eu vou esquecer ela. — Ele respondeu, tentando soar convincente.
O rosto de Ran se iluminou, claramente satisfeito com a súbita concordância de seu irmão.
— Isso mesmo, esqueça aquela garota. Ela não é nada diferente das garotas que já provamos. — Ele afirmou com um sorriso arrogante.
Rindou assentiu novamente, embora por dentro ele ainda estava irritado. Sua mente estava em conflito, querendo ir atrás de mim, porém ele permaneceu parado, obedecendo às palavras de Ran.
— Eu vou esquecer. — Ele respondeu, sua voz firme porém sem emoção alguma.
