capítulo 25

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Rindou permaneceu apoiado na parede, sem pressa enquanto observava as expressões aterrorizadas dos estudantes na plateia. A cena brutal que ele havia criado ainda estava fresca na memória de todos.

Seu olhar de satisfação se transformou em um olhar frio, ameaçador, enquanto ele soltava um suspiro fundo. — Isso serve de lição para vocês todos — ele disse, sua voz baixando para um tom ameaçador.

— Ninguém deve se aproximar da minha princesinha — Rindou acrescentou, com um olhar fixo nos alunos. Ele fez uma pausa antes de continuar, sua voz ficando mais sombria. — Porque a próxima pessoa que tentar, vai ter um destino pior que o desses dois aqui.

Os estudantes trêmulos assentiram, seus corações ainda batendo com força enquanto eles absorviam as palavras de Rindou. Ninguém tinha coragem de desafiá-lo, não depois do show de terror que eles presenciaram.

Nenhum deles queria experimentar a fúria dos Haitani, especialmente a de Rindou.

(...)

Antonella estava sentada na sala de estar, vestida apenas em uma delicada camisola de seda, quando ouviu batidas na porta. Seu coração acelerou ao ver Rindou parado ali, com aquele olhar intenso que a atravessava.

— Rindou? O que... o que você está fazendo aqui a essa hora?—  ela perguntou, surpresa e um pouco apreensiva.

Ele não respondeu de imediato, apenas a encarou em silêncio, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e possessividade. Lentamente, ele adentrou a casa, fechando a porta atrás de si.

— Eu preciso de você, Antonella —  ele murmurou, a voz rouca e carregada de emoção. — Preciso ter você só para mim.

Antonella recuou um passo, sentindo-se subitamente vulnerável diante daquele olhar feroz. Ela podia ver a intensidade da paixão que ele sentia por ela, e isso a deixava ao mesmo tempo encantada e amedrontada.

— Rindou, o que aconteceu?—  ela indagou, a voz trêmula. — Você... você está bem?

Ele não respondeu, apenas se aproximou, seu corpo emanando uma aura de poder e dominância. Então, num movimento rápido, ele a puxou para seus braços, esmagando seus lábios num beijo ardente e possessivo.

Antonella sentiu seu corpo derreter ao toque dele, sua mente se nublando diante da paixão avassaladora que a consumia. Ela sabia que deveria resistir, que aquilo não era certo, mas seu coração clamava por aquele homem de uma forma que ela não conseguia entender.

Rindou a apertava com força, como se temesse que ela pudesse escapar a qualquer momento. Sua boca a devorava com uma fome insaciável, enquanto suas mãos exploravam cada curva de seu corpo.

Naquele momento, nada mais importava além deles dois. Antonella se rendeu, entregando-se completamente àquele homem que a dominava com tanta intensidade.

Rindou a empurrou contra a parede, sua mão apertando a cintura dela enquanto o beijo se aprofundava. O desejo queimava dentro dele, cada vez mais intensa enquanto ele a tinha em seus braços.

Ele se separou de seus lábios com um suspiro rouco, seus olhos escuros enquanto ele a olhava. — Você é minha, princesinha — ele murmurou, sua voz profunda. — Só minha.

— E você o meu Doberman Roxo — ela sussurrou, roçando os lábios contra o dele.

Rindou riu, um som rouco e provocante, enquanto ele apertava mais sua cintura. — Doberman Roxo? — ele repetiu, seus olhos brilhando com uma faísca de desejo. — Me lembra de usar coleira da próxima vez.

— Vou comprar uma bem linda pra você — Antonella ronronou — uma de ferro...bem grossa pra conseguir te segurar

Rindou deu um riso rouco, seu corpo se apertando mais contra o dela. — Uma de ferro, hein? — ele provocou com um tom sombrio. — Parece que alguém está gostando da ideia.

— Você nem imagina — ela mordeu os lábios

Rindou sibilou, os olhos se contraindo enquanto ele a observa. — Acho que tem razão — ele sussurra, sua mão subindo deslizando pelo corpo dela. — Mas posso advinhar alguns pensamentos por trás desses lábios carnudos.

Rindou abaixa a cabeça, sua boca arrastando-se pelo pescoço dela. — Você gosta da ideia de me controlar, não gosta? — ele murmura, sua língua deslizando contra a pele dela. — De me ver aos seus pés, com uma coleira, entregue a você.

— Gosto...— Antonella passou os braços ao redor do pescoço dele, ofegando — Meu cachorrinho Haitani..— ela gemeu

Rindou soltou um pequeno gemido ao ouvir o apelido, seus olhos se fechando enquanto ele se inclinava para ainda mais perto dela. Sua mão deslizou pelas costas dela, enquanto sua boca se unia à dela mais uma vez em um beijo voraz.

Ele se separou dela com um suspiro rouco, sua voz baixa e cheia de desejo. — Eu sou todo seu — ele sussurrou, sua mão apertando mais forte na cintura dela.

HAITANI - Rindou haitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora