O ar ficou denso, carregado de uma tensão palpável que espreitava em cada canto do salão. Terano South, com a pele brilhando sob a luz fluorescente, se erguia sobre Mitsuya e Hakkai, ambos subjugados e impotentes. O silêncio era ensurdecedor, quebrado apenas pelo som da maçã rolando pelo chão, como um prenúncio do caos que se anunciava.
Os olhos de Terano, antes brilhantes de uma alegria quase infantil, agora brilhavam com fúria. Era uma fúria gélida, implacável, que se espalhava como um incêndio pelos seus músculos tensos. Ele se voltou para os dois, um olhar de desprezo congelando o sangue nas veias de Mitsuya e Hakkai.
As palavras de Terano ecoaram no salão, ditas com um veneno sibilante que cortava o ar como facas: — Vocês se atreveram a tocar em Antonella.
A fúria dele transbordou. O "inigualável" Terano, que até então se movia com uma graça felina, agora se movia com a força bruta de um urso enfurecido. Seus punhos, poderosos como marretas, se chocaram contra os corpos indefesos de Mitsuya e Hakkai.
Os golpes eram duros, brutais, sem hesitação. O sangue salpicou o chão, tingindo o branco do salão com a cor escarlate da violência. Mitsuya e Hakkai gritaram de dor, rostos contorcidos em expressões de agonia. Mas Terano não se abalou, sua fúria era um vórtice implacável, que não reconhecia piedade nem limites.
Os estudantes observavam, petrificados, a cena brutal que se desenrolava diante de seus olhos. O que era um dia normal, agora era um pesadelo, uma sangrenta demonstração de poder e vingança. A imagem de Terano, o "inigualável", se transformava diante dos seus olhos, revelando um lado sombrio que ninguém ousaria imaginar.
No meio daquele turbilhão de violência, duas perguntas pairavam pesadas no ar: qual o preço que Terano cobraria por sua vingança? E até onde ele iria para proteger Antonella?
Rindou Haitani surgiu no palco como uma sombra, silenciosa e ameaçadora. Os poucos que ousaram olhar para ele sentiram um arrepio percorrer suas espinhas. O olhar de Rindou era gélido, implacável, como o de um predador que avistou sua presa. Seus olhos, escuros como a noite, se fixaram nos dois corpos ensanguentados, e um sorriso cruel se abriu em seus lábios finos.
A presença de Rindou, um Haitani, era como um raio de frio que congelava o ar. Era perceptível que ele desfrutava da dor alheia, alimentava-se da agonia e do sofrimento de seus inimigos. E neste momento, o prazer do sádico era multiplicado pelo fato de que as vítimas eram responsáveis pelo sofrimento de Antonella, a mulher que ele amava com uma fúria possessiva.
O silêncio do salão era cortado apenas pelos gemidos de dor de Mitsuya e Hakkai, e pelo som da própria respiração de Rindou. Ele se aproximou deles, os passos pesados ecoando como um trovão, e a fragilidade dos dois homens se tornou ainda mais evidente.
Com uma voz rouca e fria, Rindou disse: — Espero que tenham aproveitado este momento de glória, imbecis. Porque agora, é a hora de vocês sentirem o que significa verdadeiramente sofrer.
O sorriso de Rindou, antes cruel, agora se transformou em algo verdadeiramente malévolo, prenunciando a brutalidade que estava por vir. Os estudantes, aterrorizados, se encolhiam em seus lugares, receosos de testemunhar o que estava por vir. No coração de cada um, uma única pergunta ecou em silêncio: qual seria o destino dos dois homens que se atreveram a perturbar a paz de Rindou Haitani?
Com uma agilidade surpreendente, Rindou se lançou sobre os homens caídos no chão, seus movimentos precisos e calculados. Ele agarrou os cabelos de um deles, levantando-o com um puxão violento, enquanto o outro se contorcia de dor sob o olhar gelado de Rindou.
Ele se inclinou, sua voz sibilante ao falar: — Pensaram que iriam se safar sem nenhuma consequência?
— Só queria...deixar ela longe de você — Hakkai rosnou — Um Haitani bom, é um Haitani morto
As palavras de Hakkai foram como um tapa na face de Rindou, sua expressão de malícia se transformou em uma careta de irritação. — E você realmente acreditou que conseguiria isso? — Rindou puxou o cabelo de Hakkai com mais força, forçando-o a erguer a cabeça e encará-lo.
— Agora você vai aprender a lição — Rindou afirmou, com uma voz fria e sibilante. — Ninguém se mete na vida da minha princesinha. — Rindou voltou seu olhar para o outro homem, seu rosto ainda contorcido de raiva. — E isso se aplica a você também, seu inseto inútil.
Rindou empunhou seu bastão retrátil e bateu com extrema força contra Hakkai que caiu no chão novamente grunhiu de dor. Rindou bateu novamente na junta do joelho, onde no mesmo segundo o estalar do osso se quebrando foi ouvido por todos
O grito de dor de Hakkai ecoou no salão, enquanto ele se contorcia no chão, o joelho dilacerado. Os estudantes observaram a cena com horror e choque, incapazes de acreditar no que estavam presenciando.
Rindou encarou Hakkai com um desprezo frio, enquanto ele soltava outro grito agudo de dor. O som do osso quebrado ainda ecoava no salão, como se estivesse gravado em cada um.
Rindou então olhou para Mitsuya e sem remorso algum, atingiu o pulso do Takashi, quebrando-o em brutalidade. Deixando a mão pendurada pelos tendões e a carne
— Quero ver como vai costurar — Rindou disse com frieza
Mitsuya berrou de agonia, enquanto ele tentava desesperadamente segurar seu pulso quebrado, a dor insuportável e o horror tomando conta de seu rosto. Os estudantes observaram com pavor a cena desenrolando-se diante deles, seus corações batendo com força enquanto eles testemunhavam a brutalidade de Rindou.
O sangue de Mitsuya e Hakkai tingia o palco de um vermelho vivo, formando uma poça que espelhava a fúria de Rindou. Ele se afastava, sem pressa, deixando para trás a imagem dos dois homens abatidos, cheios de dor e arrependimento. A satisfação brilhava nos olhos de Rindou, como um farol de triunfo.
A lição que ele havia dado era cruel, terrível, mas eficaz. Era um aviso para qualquer um que ousasse pensar em se aproximar de Antonella. Era uma demonstração de poder, uma declaração de posse que ecoava no silêncio do salão.
Rindou não precisava mais dizer nada. Seu olhar, frio e penetrante, era suficiente para silenciar qualquer murmúrio de oposição. Nas profundezas de suas pupilas, um fogo infernal ardia, alimentado pela fúria e pelo amor obsessivo por Antonella.
Ele a amava como um maníaco, com uma intensidade que beirava o delírio. E para protegê-la, ele era capaz de tudo, de qualquer atrocidade. A imagem dos dois homens agonizando, a lembrança da dor que ele havia infligido, era um escudo mental para ele.
Com um sorriso cruel e um olhar vingativo, Rindou se escorou na parede do palco, respirando fundo. O ar do local, pesado de medo, se tornava doce para ele. O sentimento de posse, de controle absoluto sobre Antonella, o preenchia com um prazer perverso.
Ele nunca mais permitiria que ninguém se aproximasse dela. Ninguém mais roubaria o que era seu.
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HAITANI - Rindou haitani
Fiksi Penggemar"Eu sou o caos encarnado. E você, meu doce anjo, é a única coisa que me mantém são."