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Olá amores! Para quem acompanha meu perfil, sabe que eu adapto outras fanfics para Woosan, e essa é mais uma para vocês lerem!

Diferente das outras, essa será postada de segunda-feira e sexta-feira, mas essa segunda não terá, pois eu já estou postando um capítulo hoje.

Não esqueçam de votar e comentar para eu saber que estão gostando da fanfic!
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Choi San Pov's:

A luz do sol que batia na janela, refletia nos quadros expostos na galeria de Gyeongju trazendo um contraste divino com as obras de arte.

Eu, Choi San, me encontrava no canto da galeria, observando como os visitantes interagem e prestam atenção a cada detalhe das pinturas. Eu também observo cada detalhe, só que de cada mínima expressão de seus rostos.

Minha posição social me privou do meu grande sonho, ser um artista. Me fascina a forma que a arte pode mexer com as pessoas e deixá-las se expressarem, é realmente mágico. A pintura, em específico, sempre foi minha forma de dizer como me sinto e, é lindo ver como alguns rabiscos podem transmitir tantos sentimentos mutuamente, mesmo sendo vistos de olhos diferentes e tendo sentimentos diferentes de pessoa para pessoa.

Eu estava ansioso para que viessem ver minha nova pintura, pois ela tem um grande significado para mim. Mesmo sem saberem que o segundo rei de Baekje era o artista dessas obras, eles conseguiram admirar. Eu me senti bem por isso, afinal, minha vida inteira foi uma grande bajulação de um lado para o outro. Saber que eu poderia ser quem eu quisesse na arte, era motivo de felicidade.

Em pouco tempo, as pessoas foram se afastando daquele meu quadro novo, deixando apenas um rapaz. Ele estava de costas e parado olhando fixamente para a imagem. Uma pintura não tão difícil, mas significativa. Sinto um cheiro leve de melancia e acabo me aproximando do garoto. Seu rosto iluminava-se em um sorriso genuíno, que me fez sentir um calor inexplicável no peito. Quanto mais perto eu chegava, mais seu cheiro me hipnotizava. Não parecia saber muito de arte, nem parecia ser daqui, mas seu rosto emanava alegria e era contagiante.

Enquanto ele se perdia nas cores e formas, não pude deixar de ficar ao seu lado e tentar começar algum tipo de diálogo.

— Gostou da história? Parece fascinado. — digo baixo, porém o mesmo percebe e olha para mim de reflexo. Ainda com aquele maldito sorriso encantador.

Por um segundo, senti o mundo à nossa volta desaparecer. Seu rosto era mais belo do que qualquer quadro deste lugar, nada se compara àquela constelação pelo seu rosto que pareciam iluminar tudo. É impressionante como algumas manchas podem deixá-lo mais atraente e cativante. Uma beleza única que me prendeu instantaneamente. Não consigo deixar de notar o quão deslumbrante ele é. Seus olhos castanhos brilharam mais que qualquer estrela ou até mesmo mais que o sol. Cada traço dele é perfeito. Um cabelo preto com textura suave, e até um pouco grande, molda seu rosto e alguns fios ficam até sobre a face, me mostra uma beleza nunca vista antes.

— Sim... — era possível sentir sua felicidade a quilômetros de distância. — É incrível, tão linda! É como se eu estivesse lá dentro.

Não pude deixar de sorrir com sua fala. Cada palavra proferida por aquela boca parecia tocar o fundo da minha alma.

- Fico feliz em ouvir isso. digo, tentando dissipar o quanto estou impressionado. - É como se cada cor contasse uma história, não é mesmo?

Ele assentiu freneticamente, com os olhos brilhando.

— Você parece entender de arte. — Ele diz, voltando com o olhar para mim.

— Talvez eu saiba um pouquinho sim. Me interessa muito a arte e a forma que ela se expressa de diversas maneiras diferentes. Mas e você, entende sobre arte, ou só gosta de observar? Afinal, parecia feliz olhando para esse quadro. — Um sorriso pequeno escapa de meus lábios e não sei se mantenho meus olhos em seus olhos ou se desvio.

— Na verdade, não... não sei nada sobre.

— Já pensou em pintar?

— Eu, algumas vezes, tentei sim. Mas não soube capturar a beleza da minha inspiração. Não consegui fazer justiça ao quão meu irmão mais novo é bonito. — uma risada ecoou na galeria como uma música tranquila.

— A beleza está na tentativa. —respondi suavemente. — Não precisa ser perfeito; é sobre capturar o que está sentindo com uma vulnerabilidade artística.

Não sei o que era, mas encontrei algo diferente no olhar dele.

— Poderíamos pintar juntos algum dia, o que acha da ideia? — sugeri impulsivamente. A ideia só apareceu na minha cabeça e eu disse.

Como se ainda fosse possível, seus olhos brilhavam ainda mais; sentia uma mistura de excitação e surpresa em seu olhar.

— Eu adoraria, senhor estranho!

— Estranho? Que falta de respeito. — brinco.

— Desculpe-me, entretanto, o senhor não se apresentou. Então automaticamente, não sei seu nome.

— Você também não se apresentou, senhor estranho!

— Você que veio até mim e começou uma con...

— Jung Wooyoung! Tio está como um louco atrás de você. — Um garoto com uma aparência mais jovem aparece atrás de nós e acaba nos assustando um pouco. Será esse o seu irmão que ele não conseguiu capturar toda sua beleza em sua tentativa de pintar?

Jung Wooyoung... um nome lindo

Penso.

— Eu avisei que viria para parte das pinturas... Vocês que querem continuar vendo as esculturas. Eu estava cansado de lá. A cada um segundo, tio Lim encontrava algum conhecido. -— ele bufa para o irmão. - Para de agir como se fosse mais velho e responsável.

Ri de leve não querendo chamar atenção de ninguém, mas aconteceu o contrário.

— Desculpa. — digo simples

— Quem é você? Por que está com meu irmão? — o mais novo perguntou-me olhando com fúria nos olhos.

— Meu nome é Choi San, mas me chamem apenas de San, por favor.

— San? Tipo San, o rei? — o mais novo de cabelos castanhos pergunta. Eu, particularmente, prefiro não falar sobre isso.

— Vocês são de fora, Wooyoung? — O chamo pelo nome e vejo no sorriso que tinha sumido a pouco tempo atrás, aparecendo novamente.

— Nós viemos do Japão, senhor San.

— Vai me ignorar mesmo? Tudo bem então. Bokkie, temos que ir. — o moreno puxa um pouco o braço do mais velho, levando-o para a porta de saída.

Aceno de leve com as mãos e ele sorri de novo.

Assim que vejo que nenhum dos dois está mais nessa sala, chamo um dos funcionários.

— Pode tirar esse quadro e mandar para o palácio Choi? Mais especificamente para meus aposentos reais, por gentileza.

— Claro, sua Majestade.

Agora, aquele quadro simples e rápido, e que já era significativo, se tornou uma preciosidade. Consigo sentir seu cheiro e brilho no olhar através dessa obra. Ficarei feliz ao lembrar do sorriso de Wooyoung.

HANABI - Woosan Onde histórias criam vida. Descubra agora