JOGOS PERIGOSOS

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— Eu a matei, Luca! — disse Luna, a voz cheia de desespero e determinação.

— Luna, você tem noção do que fez? Fala! — Luca a encarou, a preocupação evidente em seu olhar.

— Por que todos ficam surpresos? — perguntou Luna, um misto de raiva e incredulidade em sua voz.

— Você é realmente maluca! — Luca exclamou, balançando a cabeça em descrença.

— Eu não entendo. Estou numa missão de trabalho, e Tom pode ter olhos apenas para mim, mas para ninguém mais!

— Acho que você está levando as coisas muito a sério... Luna, você está gostando do Tom?

— Fala sério, Luca! Se toca! Eu nunca me apaixonei e nunca vou me apaixonar.

— Então tudo isso é uma mentira, Luna? — ele questionou, a decepção começando a se infiltrar em suas palavras.

— Entenda que você é apenas um funcionário! — ela retrucou, a frieza na voz como um escudo contra a vulnerabilidade que sentia.

— Tudo bem, então — disse Luca, saindo da sala onde estavam.

— Vou sair, já que você não está nem aí para mim! — gritou Luna, sua frustração transbordando.

— Você faz isso para me provocar, né? — disse ele, virando-se novamente para encará-la.

Luna balançou os ombros, debochando de Luca, tentando ocultar a confusão que sentia.

— Por mais que você não queira nada comigo, eu gosto de você e me preocupo.

— Então por que não fica comigo? — ele desafiou, o olhar fixo nela.

— Você não quer mesmo que eu faça isso, né... — respondeu ela, com um sorriso travesso, mas seu coração disparava.

Nesse momento, ela o agarrou e o beijou com intensidade. Era um beijo lento e delicado, mas carregado de desejo, como se as emoções contidas finalmente tivessem encontrado uma saída.

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Mais tarde, a noite estava envolta em mistério, com as luzes da cidade piscando como estrelas distantes. Luna se esgueirou pelas ruas estreitas, o coração acelerado a cada passo. Ela sabia que era arriscado, mas a atração por Tom, o enigmático mafioso, era irresistível. Ele era tudo o que ela não podia ter: perigoso, sedutor e envolto em segredos. Ao chegar ao clube clandestino onde ele costumava se encontrar com os membros da máfia, Luna respirou fundo, determinada a desvendar o que se escondia por trás da fachada impenetrável dele. Mal sabia ela que essa noite mudaria seu destino para sempre.

— Até que enfim a madame apareceu! — exclamou Tom, um sorriso malicioso iluminando seu rosto.

— Você me obrigou a vir aqui — retrucou Luna, tentando manter a compostura.

— O que está acontecendo com você hoje? Você não era tão grossa assim.

— Me desculpe — disse ela, dando um selinho como forma de desculpa.

CAMINHO DO CRIME [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora