ERRO CONSEGUENTE

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**Um Dia Depois**

— Acorda! — disse Tom, chamando Luna que ainda dormia em sua cama.

— Bom dia! — respondeu Luna, ainda sonolenta.

— Já está tarde, bela adormecida — retrucou Tom, com um tom de impaciência.

— Eu estava cansada, me desculpa — justificou Luna, esfregando os olhos.

— Tudo bem, sem problemas. Vai se arrumar, vamos sair — disse Tom, tentando esconder sua frustração.

— Para onde vamos? — perguntou Luna, confusa.

— Não interessa, só se arrume — respondeu Tom, agora visivelmente irritado.

— Ok! — exclamou Luna, levantando-se e indo em direção ao banheiro.

Tom pegou seu celular e discou um número.

— Alô? — disse Tom ao telefone.

— Alô, senhor Tom — respondeu um homem do outro lado da linha.

— Está pronto? — indagou Tom.

— Claro.

— Estou levando ela aí.

— Certo.

— Arrumou alguém? — questionou Tom.

— Sim, senhor.

— Ótimo, já a levo.

— Estou pronta! — exclamou Luna, saindo do banheiro.

— Ótimo, vamos — falou Tom, tentando manter a calma.

— Vamos! — disse Luna, pegando sua bolsa e seguindo Tom.

Enquanto se dirigiam para o carro, Tom fez uma ligação anônima, mencionando Luna de forma enigmática. O que ele estaria tramando? Com quem estaria se envolvendo?

Chegaram a um barracão que parecia vazio e abandonado.

— O que estamos fazendo aqui? O que é isso? — perguntou Luna, com curiosidade e um leve medo no olhar.

— Não importa, você só tem que obedecer — disse Tom, controlando a frustração.

— Não, eu não tenho que te obedecer! Você não é meu dono! — exclamou Luna, desafiadora.

— Como é? — perguntou Tom, furioso.

— É isso mesmo! Não vou entrar nesse barracão onde não sei quem está ou o que tem — insistiu Luna, decidida a não se submeter.

— Ninguém vai te machucar enquanto eu estiver aqui — afirmou Tom, tentando acalmá-la.

— O que tem ali? Se você não falar, eu não vou entrar — desafiou Luna, cruzando os braços.

CAMINHO DO CRIME [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora