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Hey pessoal! 

Capítulo novo finalmente! Antes tarde do que nunca, né? 😂 Acreditem ou não, o capítulo já estava prontinho, mas, de alguma forma misteriosa, eu o perdi... tô indignada até agora! 🤦‍♀️ Com isso, tive que refazer tudo do zero, e confesso que bateu uma preguicinha, então por isso a demora. Mas agora está aqui, novinho em folha!

Espero que curtam! Boa leitura!


Bye bye! 👋


POV S/N


Eu estava inquieta. O chalé que normalmente trazia uma sensação de paz agora parecia pequeno demais para conter a apreensão que crescia em mim. Rosalie estava ao meu lado, suas mãos delicadamente segurando uma jaqueta fina, seus olhos corriam pelas árvores em volta, mas era evidente que sua mente estava longe.

"O que está pensando, Rose?" Perguntei, embora soubesse a resposta antes mesmo de ela ter tempo de formar qualquer palavra. Rosalie estava pensando em Volterra, nos Volturi, e no que eles faziam com aqueles que ousavam quebrar suas regras. Havia um medo sutil, uma apreensão que a consumia silenciosamente, mas eu a sentia como uma tempestade prestes a estourar.

Ela não respondeu de imediato, mas seus pensamentos vinham até mim sem esforço. A imagem de vampiros sendo despedaçados, destruídos por desobedecerem. Eu entendia o que ela temia. Os Volturi eram uma força que até mesmo os mais velhos vampiros temiam, e suas histórias de brutalidade não eram contos para assustar crianças.

Segurei sua mão, sentindo a tensão em seus dedos. "Não vou deixar ninguém te machucar, Rose. Nem eles."

Ela me olhou, seus olhos dourados revelando um relance de vulnerabilidade que ela raramente deixava transparecer. Rosalie não era do tipo que demonstrava suas fraquezas, mas naquele momento, ela confiava em mim de uma forma que poucas vezes havia confiado em alguém.

"Eu sei," ela respondeu, finalmente. Sua voz era suave, mas havia um peso naquelas palavras, como se fossem mais para se convencer do que para mim. "Eu confio em você."

Com isso, seguimos em frente. A viagem até Volterra não era curta, mas o silêncio entre nós era confortável, quase meditativo. O som de nossas passadas ecoava pela estrada enquanto nos aproximávamos de nosso destino sombrio. Volterra. Um lugar que eu jamais desejaria retornar se não fosse por essa necessidade.

Quando finalmente chegamos à Itália, a atmosfera mudou. O ar parecia mais denso, carregado com o peso da história e das expectativas que Volterra sempre trazia. Subitamente, fomos engolidas por uma multidão. Pessoas, humanos, riam, cantavam e celebravam ao nosso redor. Era uma festa. Meus olhos rapidamente captaram os sinais, as decorações coloridas, as bandeiras que se estendiam sobre as ruas de pedra.

"Festa de São Cristóvão," murmurei, revirando os olhos. "Era só o que me faltava."

Rosalie não estava muito atrás desse pensamento. Seu semblante, normalmente impassível, também demonstrava um certo desconforto ao navegar pela multidão. A agitação dos humanos contrastava com a seriedade da missão que tínhamos em mente. Eu sabia que ela, assim como eu, estava contando os minutos para sair dali.

"Por que justo hoje?" Rosalie murmurou, seus olhos correndo pelas pessoas. Ela odiava multidões tanto quanto eu, especialmente quando não podíamos nos mover livremente como estávamos acostumadas.

"Vamos passar rápido," sussurrei, puxando-a suavemente para que a seguíssemos pelos cantos menos lotados da praça.

À medida que nos aproximávamos do castelo, um peso familiar começou a se instalar no meu estômago. Um desconforto que eu não sentia havia tempo. Não era saudade, longe disso. Eu odiava aquele lugar, e se pudesse, nunca mais voltaria. A opressão do castelo dos Volturi era quase tangível, como uma sombra que pairava sobre nós.

103 ANOS SEM ELA - R.H (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora