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Hey, pessoal! 

Eu sei que andei sumida, mas estou em época de provas na faculdade, além das eleições, que graças a Deus acabam essa semana! Agradeço pelos comentários pedindo novos capítulos, isso me incentivou a escrever mais rápido. É isso, boa leitura! 

Bye bye! 💫

Obs: Eu não revisei, então, se houver algum erro, desconsidere! Kk


POV S/N


Eu senti o peso da decisão enquanto caminhávamos pelo pátio de Volterra. As paredes de pedra, frias e imponentes, pareciam observar cada movimento nosso. O sol já estava se pondo, as sombras longas se estendendo pelos becos da cidade, como se tentassem nos prender ali. Olhei para Rosalie ao meu lado, seus olhos sempre atentos, como se pudesse sentir o turbilhão de pensamentos que eu tentava esconder dela. Não queria preocupá-la. O olhar dela me transmitia uma mistura de apreensão e tranquilidade — algo que eu já conhecia tão bem.

Eu não queria ir para Forks. A simples ideia de olhar para Edward e Bella me embrulhava o estômago. Eles eram a razão pela qual estávamos aqui, e agora Aro desconfiava. Eu sabia que ele não deixaria isso barato. O desrespeitei na frente de seus subordinados, e ele não era o tipo de vampiro que aceitava uma afronta dessas de cabeça baixa. Mas eu mantinha esses pensamentos trancados a sete chaves, longe da percepção de Rosalie. Não havia razão para perturbá-la com teorias da minha cabeça. Ela já tinha passado por muito, e eu me recusava a colocar mais uma carga sobre os ombros dela.

Enquanto saíamos dos portões da cidade, senti o toque delicado da mão de Rosalie entrelaçar-se à minha. Era um gesto sutil, mas que me trouxe de volta ao presente. A sensação da pele fria dela contra a minha era tudo o que eu precisava para me manter firme. Acariciei os dedos dela suavemente, virando meu rosto para encontrá-la.

"Está tudo bem, minha Afrodite?" perguntei, usando o apelido que lhe era tão apropriado, dado sua beleza inigualável.

Ela me olhou de volta com aquele sorriso que me derretia por dentro. "Estou... mas algo te preocupa." Ela sempre soube. "Sei que há mais nos seus pensamentos do que você está me contando."

Por um instante, hesitei. Poderia falar sobre Aro, sobre o medo de que ele pudesse vir atrás de nós, da nossa família. Mas olhando para Rosalie, decidi que ela merecia um momento de paz. "Não vou deixar que nada te machuque," disse, desviando da pergunta, mas sem mentir. Era a única verdade que eu podia garantir.

Rosalie parou de caminhar por um segundo, puxando-me gentilmente para que eu me virasse de frente para ela. Seus olhos dourados refletiam o último brilho da luz do dia, e pude ver a seriedade em seu rosto. "Não precisa carregar esse fardo sozinha. Eu estou com você... sempre estarei."

Meu coração, já congelado há tantos anos, ainda assim pareceu derreter ao ouvir essas palavras. Eu a puxei para mais perto, envolvendo-a em meus braços. "Eu sei," respondi, minha voz saindo mais suave do que eu imaginava. "E eu te amo por isso, Rosalie. Te amo mais do que posso descrever."

Seus olhos brilharam com emoção, e por um segundo, lágrimas caíram de seus olhos. "Você não imagina o quanto essas palavras significam para mim," ela sussurrou, sua voz embargada. "Passei tanto tempo pensando que nunca seria amada, que nunca encontraria alguém que me visse além da aparência... mas você me vê. E eu... te amo. Amo o jeito que você me protege, o jeito que me entende, e amo... simplesmente, quem você é."

Eu me inclinei para beijá-la, suave e devagar, deixando todas as palavras não ditas entre nós se dissiparem naquele instante. O gosto dela era familiar, uma sensação de pertencimento que me ancorava ao mundo, à realidade.

103 ANOS SEM ELA - R.H (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora