I became the duke's evil wife

23 - Eu sou menina!!!

Não queria mais ficar nenhum segundo naquela mansão, não depois de sentir as emoções e o medo de Luella tomarem conta de todo o meu espírito.

Realizei o mesmo processo do dia anterior, eu me clonei. Para dois objetivos: ir até Camilla entregar as peças que eu tinha feito, e ir até Tesla continuar meu projeto.

Me teletransportei para um beco próximo da minha loja, minha capa preta arrastava pelo chão. Não queria ser reconhecida, apesar do meu rosto não ser o mais famoso de Ahjin.

Entrei na loja, indo até o escritório de Michael. Como sempre, tudo parecia movimentado.

Ele estava sentado em sua cadeira, enquanto lia alguma papelada aleatória. Levantou os olhos ao me ver, com um pequeno sorriso.

"Luella."

"Michael."

Eu coloquei a sacola com as peças em cima da mesa dele, enquanto ele me lançou um olhar severo.

"Não acha que está na hora de ensinar isso às minhas irmãs? As encomendas estão aumentando."

"Ainda é arriscado. Muitos nobres devem estar de olho nelas pois pensam que elas são as artesãs, e eu não quero arriscar que alguém descubra como isso é feito."

"Ok, estou confiando em você."

Eu ri.

"Falando em confiança, eu quero que você me arranje um encontro com o dono da guilda de informações."

Ele se pôs de pé, franzindo o cenho.

"Encontro?!"

"Sim."

"Você está procurando por um amante?"

"HÃ? Que? Por que todo mundo pensa que eu tenho amantes?"

Michael coçou a nuca, desviando o olhar de mim.

"É... Eu pensei que você tinha. Que-quero dizer, com um marido frio como o seu, é natural que as mulheres procurem pelo amor de outros homens."

Eu revirei os olhos.

"Mas eu não sou mulher, eu sou menina! Menina nova ainda, bem mocinha! Eu não quero saber de amor não. Meu amor é de quenga!"

"...?"

"Eu quero mais é beber, dançar, comer e ficar doidona de álcool. Não ficar enchendo saco de homem."

"Ok... Eu vou tentar arranjar isso para você."

"Ótimo, estou indo para a Tesla agora."

Eu deixei Michael sozinho, me dirigindo até a empresa. Alguns nobres estavam discutindo algo com sr. Petysk, passei por ele, indo direto à oficina.

Todos os materiais necessários já estavam postos no balcão. Novamente, comecei a trabalhar duro ao """meu""" projeto, enquanto murmurava algumas coisas.

"Eu te amo Nikola Tesla, se eu fosse da sua época, eu teria me casado com você."

Disse, enquanto lutava ao apertar o metal contra o vidro.

"Se bem que você era um galã que rejeitou todas, aaaaah, Nikoka!!! Se você me conhecesse...!"

Visualizei o homem em minha frente, que me encarava com um olhar debochado.

"Ué, princesa??? Não acabou de falar que seu amor era de quenga???"

Eu me estremeci quando ouvi aquela voz, simplesmente voz.

"Era pegadinha, Nikola!"

"Vagabunda!"

Afastei a imagem da minha cabeça, enquanto tentava me focar no que importava. Eu não tinha tempo para ser rejeitada por um defunto que nem existiu naquele mundo.

"Você vai se arrepender, defunto, eu vou roubar todos os seus projetos. E se você nascer, você não vai ter o que criar. Então você não vai ser um gênio. Vagabundo."

Eu ri como louca, quando senti o ferreiro atrás de mim.

"Com quem você está falando?"

"Aiii, quer me matar de susto?"

"Me perdoe, senhora."

Eu assenti, voltando toda a minha concentração para o meu projeto que revolucionaria a humanidade mais uma vez. Estava pronto, só faltava criar um circuito com a placa solar.

Fiz um circuito básico, como o que vi em meu sonho e abri a janela. Deixando o sol entrar em contato no que faria o papel de gerador.

Então meu projeto, uma lâmpada florescente, se acendeu.

Sr. Petysk pulou ao meu lado.

"Mas... o que..."

'Você realmente será das trevas, Nikola.'

Nikola Tesla nasceu no meio de uma tempestade de raio, o que era um mau agouro naquela época. A parteira disse que ele seria das trevas, mas sua mãe respondeu "Não, ele vai ser uma pessoa da luz".

E então, ele criou a lâmpada florescente.

Mas então, a criadora da lâmpada florescente foi eu, e não ele.

'Como crédito, coloquei o nome dessa empresa de Tesla.'