39 - Esses sentimentos estúpidos

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Voltando para casa, tudo o que eu conseguia pensar era em como minha cisa estava sendo fácil até aquele momento, nada realmente difícil ou impossível de enfrentar.

'No mínimo, os sentimentos estúpidos de Luella.'

Eu tinha certeza de que a culpa era totalmente dela, esse sentimento estranho sobre Isaak.

'Na história, Luella tentou o seduzir várias vezes, então talvez, não era sobre o seu pai... Mas como ela honestamente se sentia.'

Senti muita raiva do autor, olhando por um lado, parecia que Luella sorqueria amor, mas o autor conseguiu endemonizar até isso.

"Eu definitivamente te odeio, autor."

Murmurei, olhando para a janela. Essa reflexão havia tomado tempo demais e eu já estava chegando na mansão.

De longe pude ver uma cabeleira loira. Não de Isaak, mas de Flore, revirei meus olhos enquanto percebi sua presença. Eu a odeio.

Ao descer, caminhei até ela, com um sorriso acolhedor (obviamente falso), eu realmente odiava ver o seu rosto.

Ela sorriu e fez uma reverência adequada, aproveitando para me olhar de cima a baixo.

"elo visto está usando bem o dinheiro do meu irmão."

Eu ri.

"Fico feliz que tenha vindo, cunhada, mas não posso te dar devido a atenção. Deveria ter me avisado com antecedência em uma carta."

A menina forçou outro sorriso que eu apenas devolvi, me dirigindo ao meu quarto (não o meu). Miriam estava lá, organizando minhas joias, eu a cumprimentei e peguei logo o vestido. O finalizando.

Eu definitivamente prenderia meu cabelo ao usar, ficaria perfeito. Não para meu marido ou a sociedade, mas para mim mesma.

'Agora eu não estou mais sozinha, mesmo que meu marido me odeie, eu tenho Camilla, Tesla e a guilda. Luella não vai falhar nessa vida. Ela vai brilhar o quanto deve brilhar, não como esposa odiada, mas como um gênio.'

Eu sorri ao pensar em meu futuro brilhante, mas senti uma pontada em meu peito. Meu futuro ainda seria de solidão, uma solidão diferente, mas solidão.

'Em todo o caminho, Isaak me odeia, mas por que isso me incomoda? Não é como se eu realmente me importasse, mas por que importa?'

Coloquei a mão na minha testa.

'Será o sangue selvagem? Mas minha temperatura está normal...'

'O que é então? Os instintos de Luella?'

Suspirei, estendendo o vestido na cama.

"Agora é hora de fazer a renda, isso é o que vai valorizar o vestido."

Comecei a trabalhar nos motivos, enquanto ainda pensava em Isaak. Havia algo nele que estava me atraindo nele. Claro sua aparência era impecável, ele era ótimo em esgrima, eu esperava que fosse inteligente também. Era justo até com quem odiava (euzinha), e sabia a hora de lutar e defender. Analisando tudo ele era um bom partido.

De resto não havia nada tão especial, mas eu não entendia toda aquela euforia que eu sentia.

'Mas por algum motivo o rosto dele não sai da minha cabeça. Será essa paixão algo predestinado ou, fizeram macumba para mim?'

Bati na minha testa.

'Uma cientista com medo de macumba.'

Continuei a estruturar a renda em meu vestido totalmente entretida. Tentando não pensar no meu marido que me odiava.

Não queria me sentir como uma adolescente de novo, com toda aquela paixão para alguém que não se importa. Eu havia passado minha vida anterior só fazendo isso, amando Noah, que nunca me olhou com outros olhos. Que só se aproveitava de tudo que eu fazia. Não queria isso novamente, mas a verdade era que esse cara fez cada pedaço de mim.

Também não queria pensar naqueles olhos verdes, eu preferiria pensar nos frios olhos vermelhos. Por um momento, pensei como seria se todo aquele amor por Reeze fosse meu.

Senti meu coração tremer.

I became the duke's evil wife Onde histórias criam vida. Descubra agora