I became the duke's evil wife

21 - Edgar A. Poe

Ezekiel e eu discutiamos com entusiasmo sobre o festival, enquanto vagavamos pelo salão onde seria realizado.

'O que eu posso fazer...?'

"Apesar de ser um evento tão comentado, normalmente é realizado com poucas pessoas. O que aumenta a repercussão, a ansiedade das famílias em serem escolhidas. O festival normalmente acomoda apenas dez famílias."

"Só dez? Entendo o porque dos nobres estarem tão ansiosos com algo tão simples."

Ele sorriu, parando no meio do salão e erguendo os braços.

"Apesar dos poucos convidados, o festival ainda consegue ser espetacular, e o fato de ser 'exclusivo' causa mais euforia na alta sociedade."

Eu coloquei os dedos sob o queixo, enquanto olhava o local. Um sorriso brotando em meus lábios.

'Se estamos falando sob inovação... Será? Não tenho certeza se consigo a usina até lá.'

"Talvez devêssemos encomendar um lustre na Tesla."

Meu assistente se virou abruptamente, colocando as mãos no quadril.

"Você diz a empresa que criou a privada sanitária e a pia? Por que eles?"

Eu encarei o teto, imaginando um lustre de cristais no estilo do século IXX, aaah, seria tão lindo. É claro que foi inevitável sorrir com tanto glamour, e aquelas dez mesas, com forros de crochê brancos.

'Já existe plástico aqui? Poderiamos fazer aquelas florzinhas de garrafa pet que eu vi no Pinterest. Ficaria tão chique.'

'Independente se não existe, eu posso fazer como a bela gênia que eu sou. Aparentemente, é para isso que posso usar os meus quatro anos de faculdade, já que eles nem tem ideia de que a Terra é redonda.'

É claro, eu podia imaginar esculturas em mármore espalhadas pelo salão. Estava completamente tentada a mandar alguém copiar o Davi de Michelangelo.

Eu dei um tapa em meu próprio rosto.

"Não. Se você colocar estátuas grécias, esse festival será completamente vulgar."

Mas, com certeza, talvez algumas estátuas de anjos fossem bem vindas. Principalmente se algumas fossem envolvidas com flores, ah, ficaria tão mágico.

Ela tinha tanto o que planejar, e se sentia tão ansiosa com tudo isso. E, ao mesmo tempo animada.

'Meu vestido parece ser o maior problema.'

Sua própria roupa diria bastante sobre a situação atual do ducado, então deveria ser a mais glamourosa ali. Não só isso, mas excepcional. Algo nunca visto antes, e ela sabia exatamente o que fazer.

"Podemos substituir as janelas por vitrais góticos, o que acha?"

"Vitrais góticos... O que é isso?"

'É claro que isso não... ESPERA! EU TIVE UMA IDEIA GENIAL.'

"Me parece que existe uma série de salões que se conectam nesse... Certo? Você sabe quantos são?"

"Seis, vossa graça."

Uma ideia surgiu em minha mente.

'Edgar Allan Poe, hein?'

Me lembrei de um conto que li na escola uma vez, A Máscara da Morte Rubra. Onde acontecia uma festa, que ocorria em sete salões conectados. Azul, púrpura, verde, laranja, roxo, branco e preto. Era noite e não havia nenhuma iluminação, excepto pelo braseiro atrás da janela.

O salão principal seria branco, e o último preto. O salão preto era diferente dos outros, pois sua janela era vermelha como sangue. E havia um relógio que dava uma badalada temerosa de hora em hora.

Seria espetacular.

Seria único.

Principalmente se eu convencesse o duque a se vestir de morte escarlate. Tenho certeza que ele não combina como príncipe próspero, então... Talvez roupas pretas, com detalhes vermelho sangue.

Ele já tem uma aura suficientemente assustadora, se eu o visse assim, eu provavelmente desmaiaria.

'Eu preciso criar plástico, um lustre e talvez alguma luz led? Imagina, um festival neon. Seria com certeza excepcional considerando que aqui não tem nem plástico.'