Capítulo 19 - Uma ordem difícil de cumprir

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Gabriela Guimarães

O mundo ao meu redor parecia girar em câmera lenta enquanto meu corpo inteiro vibrava com as ondas de prazer que Sunisa me proporcionava.

Cada movimento da sua língua, cada toque das suas mãos, era uma explosão de sensações que me consumia por completo. Eu tentava me segurar, mas era impossível. Meu corpo, que sempre esteve sob controle, agora estava entregue a ela, vulnerável de uma forma que eu jamais imaginaria.

Meus gemidos saíam incontroláveis, meus quadris instintivamente se moviam contra sua boca, buscando mais do prazer avassalador que ela me dava. Cada vez que sua língua tocava meu clitóris, eu sentia uma descarga de eletricidade me atravessar, me levando mais e mais perto do limite. Era como se estivéssemos em perfeita sincronia, e o que ela fazia com o meu corpo era pura arte.

Quando finalmente atingi o ápice, meu corpo inteiro explodiu em um orgasmo que me fez ver estrelas. Meus músculos retesaram-se, minha respiração ficou presa por um momento, e tudo o que eu conseguia fazer era gemer alto, meu corpo tremendo incontrolavelmente sob o toque dela. Era uma sensação avassaladora, algo que eu nunca tinha experimentado com tanta intensidade antes.

Eu me deixei cair de volta no sofá, completamente sem forças, meu peito subindo e descendo rapidamente enquanto tentava recuperar o fôlego. Minha cabeça girava, mas ao mesmo tempo, uma calma deliciosa me envolvia. Sunisa depositou beijos delicados em minhas coxas, minha pelve e minha cintura antes de se sentar em meu colo. Encarei seu rosto lindo, seu corpo com curvas incríveis e mal podia descrever o quão linda aquela cena era.

Meus dedos deslizam suavemente pelas suas coxas, subindo devagar até sua cintura. Eu queria gravar cada centímetro dela, memorizar todas as sensações que ela me proporciona. Ela retribuiu com um sorriso suave, seus olhos brilhando de um jeito que me fazia perder o fôlego.

— Você não tem ideia de como está linda assim. — Murmurei, minha voz ainda rouca pelo prazer que ela havia me dado. — Quero guardar essa visão para sempre.

— Por que não tira uma foto? — Suni perguntou, com uma voz assustadoramente sexy.

— Você que manda. — Respondi. Estendi minha mão até a mesa de centro, onde estava depositado meu celular. Desbloqueei o mesmo e abri a câmera. — Nossa, você fica ainda mais bonita...

— Cala a boca. — Suni deu risada. — Espera, deixa eu soltar meu cabelo. — Com a mesma rapidez que o prendeu, Suni soltou seus cabelos negros e ondulados que caíram diante de seu corpo perfeito. — Pronto.

Ela pousou as mãos na minha cintura, seus dedos firmes e sensuais pressionando minha pele com a intensidade perfeita. O toque dela era incendiário, como se estivesse reacendendo cada centelha que ainda queimava dentro de mim. Enquanto eu tentava focar na foto, tudo o que conseguia pensar era no calor crescente entre nós.

Quando nossos olhares se cruzaram, percebi que o desejo que corria pelo meu corpo também estava claro nos olhos dela. Como se, em um instante, todo o autocontrole que eu pensava ter simplesmente desaparecesse. Era inevitável — uma força magnética que me puxava de volta para ela, para o calor de seu corpo, para a sensação de sermos uma só.

— Não consigo mais... — Murmurei, quase como uma confissão, antes sentar no sofá com ela em meu colo, a trazendo mais perto antes de colar nossos lábios com uma urgência renovada.

As mãos dela se moveram de maneira possessiva pelas minhas costas, puxando-me ainda mais para perto. Eu a beijei como se precisasse dela para respirar, e, naquele momento, talvez eu realmente precisasse. Não havia mais nada no mundo além de nós duas, nossos corpos se movendo em sincronia, o desejo pulsando como uma chama viva, impossível de apagar.

Através de saques e saltosOnde histórias criam vida. Descubra agora