• Boxer ou Beijo? • (Min-ji)

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— Min-ji, vamos conversar!

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— Min-ji, vamos conversar!

Haaaaa, que moleque chato. PUTA QUE PARIU!

— Já disse que não quero conversar sobre aquilo! — Respondo, com raiva, pela insistência inconveniente dos últimos dias.

— Não vou deixar você ir embora sem me escutar.

— Credo! Você era assim com a Bethany também? — Pollak segura minha mão antes que eu consiga me afastar do estacionamento do colégio. — Me deixa ir embora.

— Não!

Encaro seus olhos e decido parar de tentar ignorá-lo.

Desde o dia em que nos beijamos, não falamos mais sobre o assunto. Eu permaneci em silêncio no carro, e ele não se justificou por ter me agarrado contra aquelas grades.

Eu sei que deixei aquelas mãos me tocarem, mas por que eu negaria um beijo tão gostoso? Não sou besta!

Mas, no fim das contas, não era ele quem deveria me dizer algo? Eu só aceitei o beijo porque estava bom, não havia outro motivo. Mas ele... eu sabia que ele me agarrou por algum motivo estranho, talvez para esquecer a Bethany.

Aquilo me deixou com ainda mais raiva do Pollak!

Eu gostava de deixar as coisas às claras, e era óbvio que ele não facilitava, não me dizia a verdade. Ele escondia as coisas, e eu cheguei à conclusão sozinha de que ele se arrependeu de ter beijado a melhor amiga da pessoa de quem gostava.

Então, eu aliviei sua angústia e comecei a ignorá-lo em todos os lugares. Assim, ele não precisava lembrar do erro que cometeu. Só que, infelizmente, minhas ações o traziam de volta, repetidamente até mim, com aquele ar de culpa.

Foi aí que comecei a odiá-lo com todas as minhas forças. Era tão simples, um ignorar o outro, mas eu não entendia por que ele tinha que fazer tanto show, me seguindo pelos cantos do colégio para tentar se desculpar por algo que não me incomodava.

Quem, em sã consciência, ficaria correndo atrás de alguém apenas para dizer que um beijo foi um erro, se os dois já sabiam disso?

Que moleque chato!

Mergulhando em TintasOnde histórias criam vida. Descubra agora