Melhores amigos...
Emma é uma estilista em ascensão, sonhadora e apaixonada por histórias de amor, acreditando que, um dia, encontraria seu grande amor. Crescendo ao lado de Jake, seu melhor amigo de infância e psicólogo, jamais imaginou que esse am...
1 Coríntios 13:4-7: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses.
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Depois de me arrumar, saí de casa ao lado dos meus pais. O céu estava escuro, salpicado de estrelas que brilhavam intensamente, refletindo a luz da lua cheia que iluminava as ruas tranquilas. A atmosfera noturna trazia uma sensação de mistério e expectativa, intensificando meu nervosismo. Assim que avistei Jake saindo de sua casa com os pais, meu coração quase parou. Assim que nossos olhares se cruzaram, senti como se o tempo tivesse parado. Havia algo em seu olhar que me fez sentir como se estivesse flutuando em uma nuvem de emoções, cada uma mais intensa do que a anterior.
"Respira, Emma. Aja naturalmente, como sempre fez. Lembre-se: ele é seu melhor amigo", pensei, tentando afastar a tempestade de sentimentos que se formava dentro de mim.
- Oi, pessoal! Estão indo para o culto? - Jake cumprimentou, sua voz era suave, mas seu olhar carregava uma mistura de curiosidade e algo mais que eu não conseguia decifrar. Ele parecia mais maduro sob a luz da lua, e a silhueta dele me fez sentir um frio na barriga.
- Olá, querido! Sim, estamos indo! - respondeu minha mãe com um sorriso caloroso, enquanto meu pai acenava para Jake, um gesto simples, mas cheio de boas intenções.
- Oi, tia Cristina! Oi, tio Wil! - murmurei para os pais do Jake, forçando um sorriso, tentando quebrar a tensão que pairava no ar, mas o nervosismo crescia como uma sombra ao meu redor.
- Oi, querida! - disseram em uníssono, seus rostos iluminados pela alegria, e suas vozes se misturaram à brisa noturna.
- Vamos, então, para o culto. - Tentei manter a calma, mas meu coração estava em tumulto, lutando contra os sentimentos que Jake despertava em mim. A expectativa do que estava por vir deixava meu estômago embrulhado.
- Emma, por que você não vem conosco? Vocês se importam, tia Lu? - Jake sugeriu, seu olhar era persuasivo, como se ele soubesse que havia algo mais entre nós. Ele se virou para meus pais com um brilho nos olhos que quase me desarmou, implorando silenciosamente para que eles me deixassem ir.
- Ah, claro que sim, Emma! Vá com eles. Sabemos que você prefere estar com seu amigo. - Minha mãe interveio, e a expressão de felicidade no rosto dela me fez sentir um frio na barriga. Era como se ela estivesse orquestrando um encontro, e eu era a protagonista involuntária.
- Esses dois nunca se desgrudaram desde pequenos, não é? - Tia Cristina comentou, e eu percebi um olhar cúmplice trocado entre ela e minha mãe. Meu coração disparou ao pensar que talvez elas soubessem mais do que estavam deixando transparecer.
Meu Deus, eu não consigo acreditar que meus pais estão me colocando nessa situação. O que eu vou fazer? Sinto uma mistura de nervosismo e excitação ao pensar em entrar no carro do pai do Jake.
Minha mãe me deu um empurrãozinho, e eu a encarei com um olhar de reprovação. "Eu não acredito que você fez isso, mãe!" pensei, mas não tive coragem de verbalizar.
