Capítulo 20

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ASLAN GRANT

Uma semana depois… 

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Uma semana depois… 

Minhas noites estão sendo uma eternidade, tirando pequenos cochilos e acordando ao lembrar de Clair. Estou sem notícias, que droga. 

Ela deve ter recuperado a memória e fugido, talvez ela tenha um namorado, um marido, não sei. Passo os meus dias enchendo a mente de suposições dolorosas. Por esse motivo, resolvi voltar ao hospital, para ocupar a minha mente. 

Caminho pelo corredor, observando os prontuários dos pacientes da UTI, observando as anotações deixadas pelos outros médicos do plantão. No corredor, passei pelo leito 12, esse quarto que tanto entrei durante meses. Respiro fundo, engolindo seco e tentando me manter firme. 

— Aslan!

Levantei o olhar e vi Olívia se aproximar com um largo sorriso, ela me abraça inesperadamente. 

— Senti sua falta por esses corredores. Pensei que poderíamos…

— Olívia, não!

— Mas… o que está acontecendo com você? Me deixe te ajudar. 

— Eu não preciso de ajuda. Com licença !

Passei por ela, saindo da frente da porta número 12 o mais rápido possível. Segui para o quarto de descanso e quando entrei, Noah está sentado numa poltrona. 

— Ainda abatido pelo desaparecimento da garota misteriosa?— ele questiona. 

— Não consigo parar de pensar em Clair um segundo sequer. 

Respirei fundo, jogando os papéis sobre uma mesa de vidro e vou até a outra poltrona, me sentando. 

— Você não pode ficar assim, Cara. Olha só, ela pode ter recordado de algo, voltou para a casa dela e está vivendo a vida. 

— Mas ela não me disse nada. — reclamei inconformado. 

— Ela deve ter ficado com vergonha depois do que… aconteceu. 

Respirei fundo lembrando dos nossos momentos juntos. Havia desabafado com Noah que aquela foi uma das noites mais intensas e especiais da minha vida. 

Bateram na porta e quando escuto essas batidas, sei que é emergência, ficando de pé apressadamente. 

— Doutor Grant… — Hillary entra ofegante. 

— O que aconteceu? 

Pelos olhos arregalados, algo me deixa em alerta. 

— Solicitaram a presença de um Médico num abrigo policial no centro da cidade. O nome da garota é Clair Lamey. Ela está com desidratação e… 

Não consegui ouvir mas nada, correndo pelos corredores do hospital sem ao menos perceber quem passava. No estacionamento, arrancando o jaleco do corpo e jogando o estetoscópio no banco do carro que já estava aberto pelo meu motorista. 

UMA EMERGÊNCIA DE AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora