Naquela noite, William levou Isabella para seu apartamento, algo que já se tornara uma espécie de padrão. Eles mal chegaram, e já estavam se despindo, ansiosos por esquecer o resto do mundo por algumas horas. Isabella estava completamente entregue, praticamente sem fôlego, e William, como sempre, sabia exatamente como provocá-la. Não demorou muito até que ambos estivessem na banheira, cercados por espuma, enquanto os beijos e carícias entre os dois se intensificavam.
A banheira era espaçosa, e a água quente ajudava a relaxar os músculos de Isabella, mas o toque de William fazia o oposto ― cada vez que ele a tocava, a tensão e a excitação em seu corpo aumentavam. Ela se inclinava contra ele, entrelaçando os dedos nos cabelos molhados dele, sem se preocupar com mais nada. William, por outro lado, sempre estava no controle, e mesmo naquele momento, sua mente vagava em direções que ela não conseguia acompanhar.
― Você está tão gostosa hoje, ― William murmurou, os dedos deslizando pela pele molhada dela, e Isabella soltou um suspiro de prazer, se aproximando mais.
― Eu estava esperando por isso, ― ela respondeu, a voz maliciosa, enquanto suas mãos percorriam o peito dele, sentindo o corpo forte e musculoso sob a água. Cada movimento parecia aumentar a intensidade entre eles, e Isabella claramente não queria parar.
― Como estão as coisas na torre de controle? ― ele perguntou casualmente, sua voz baixa e rouca, enquanto seus lábios percorriam o pescoço de Isabella. A pergunta parecia deslocada para o momento, mas William sabia o que queria.
Isabella sorriu, inclinando a cabeça para trás para dar mais espaço para os beijos dele, sem perceber que o tom da pergunta era mais calculado do que ela imaginava.
― Ah, tudo tranquilo, ― ela respondeu, ainda ofegante entre os beijos e o toque de William. ― Sabe como é, o pessoal de sempre, os voos, nada fora do comum.
William puxou-a um pouco mais para perto, as mãos explorando seu corpo com precisão.
― E como é que andam as coisas com a equipe? Todo mundo na linha?
Isabella riu, sem entender o real motivo por trás da pergunta.
― Sim, claro. Todo mundo é bem tranquilo. Quer dizer, tirando uma ou outra exceção, a equipe é boa.
― E a novata? ― William perguntou, não exatamente escondendo o interesse em saber mais. ― Middleton, certo?
Isabella ergueu uma sobrancelha, mas manteve o tom despreocupado.
― Ah, Catherine. Sim, ela é nova na base. Muito legal e simpática, sabe? Mas é meio rígida com os protocolos. Sempre quer seguir tudo à risca, sem espaço pra muita flexibilidade. ― Ela riu levemente, como se isso fosse algo que a incomodasse um pouco. ― Ela é super reservada também. Não fala muito da vida pessoal. Mas parece ser uma boa pessoa.
William ouviu as palavras dela enquanto seus dedos traçavam círculos preguiçosos pela pele molhada de Isabella. Ele estava concentrado, tentando absorver tudo o que ela dizia, mas ao mesmo tempo mantendo o ritmo de provocação.
― Muito certinha, então? ― ele provocou, o tom meio brincalhão, mas havia algo mais na maneira como ele fez a pergunta. Seus pensamentos, agora, estavam focados em Catherine, e o fato de Isabella tê-la descrito como tão “reservada” e “rígida” o deixava ainda mais intrigado.
Isabella apenas assentiu, sem pensar muito, e voltou a beijá-lo, se entregando completamente às sensações, sem perceber que William, mesmo naquele momento, estava com outra pessoa na mente.
― Estou com fome, ― disse ela, rindo suavemente. ― Sabe, depois de tanto... esforço.
William soltou uma risada baixa, ciente de onde ela queria chegar, mas ainda mantendo o controle da situação. Ele era sempre muito bom em tratar suas “convidadas”, sabia como fazê-las se sentirem especiais, mesmo que, na maioria das vezes, aquilo não significasse nada além de uma noite passageira para ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
TURBULÊNCIA ; 𝗐𝗂𝗅𝗅𝗂𝖺𝗆 𝖾 𝖼𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗂𝗇𝖾
FanfictionOnde Catherine Middleton, uma competente controladora de voo é transferida para a RAF Brize Norton para começar algo novo, algo grandioso. Ela só não sabia ainda que, entre as ordens de voo e as coordenações perfeitas, algo ainda mais inesperado est...