William e Catherine se entregaram àquele momento com uma intensidade inesperada. O flerte leve, as brincadeiras e provocações rapidamente se transformaram em algo mais urgente, quase primitivo. A cada toque, a tensão entre eles parecia aumentar, criando uma disputa silenciosa para ver quem estava no controle.
Eles trocavam provocações, cada um tentando manter o domínio da situação, mas ao mesmo tempo, havia uma entrega implícita em cada movimento. As mãos de William exploravam o corpo de Catherine com confiança, enquanto ela, por sua vez, respondia à altura, desafiando-o com olhares e toques. Era uma dança, uma briga pelo controle, mas ambos sabiam que, no final, estavam se entregando ao mesmo desejo.
― Você gosta de estar no controle, não é? ― William provocou, com a voz rouca, enquanto seus dedos deslizavam pela pele dela, retirando sua roupa peça por peça.
― E você adora me testar, ― Catherine respondeu, com um sorriso atrevido, embora seu corpo já estivesse reagindo ao toque dele de uma maneira que ela não podia mais controlar.
Os beijos se tornaram mais intensos, mais profundos, e Catherine, sentada no colo dele, sentiu o calor do corpo de William se misturar ao dela. Ela se perdeu nos murmúrios dele, as palavras provocativas e o jeito que ele sabia exatamente como tocar para deixar sua mente em branco.
― Você precisava disso, não precisava? ― William sussurrou contra sua pele, sabendo muito bem que ela estava à beira de ceder completamente.
Catherine sentiu seu corpo responder automaticamente, como se toda a tensão acumulada nos últimos dias estivesse finalmente sendo liberada. Ela se deixou derreter nos braços dele, cada toque, cada beijo intensificando ainda mais o desejo que sentia. William, percebendo o quanto ela estava entregue, a deitou na cama, ficando em cima dela, os corpos colados, os perfumes se misturando no ar abafado do quarto.
A pele dela estava quente, e as palavras sussurradas de William a deixavam ainda mais vulnerável àquele momento. As mãos dele traçavam um caminho pelo corpo dela com precisão, enquanto ele a beijava, intensificando cada sensação, cada toque.
E naquele instante, enquanto William a olhava com um misto de desejo e desafio, Catherine soube que aquilo era exatamente o que ela precisava.
Ela, ainda ofegante, olhou para o peito nu de William, observando os músculos que minutos atrás ela estava adorando sentir. Cada toque, cada provocação, havia feito seu corpo reagir de uma maneira incontrolável, mas agora, algo a despertou como um balde de água fria. Ela piscou, tentando recuperar o controle de si mesma. De repente, a realidade de tudo a atingiu com força.
― Isso... isso foi um erro, ― disse ela, quase sem fôlego, enquanto o empurrava com uma força inesperada.
William, deitado ali, a observou com uma mistura de confusão e divertimento. Ele passou a mão pelo abdômen, um gesto casual que parecia feito de propósito, como se soubesse exatamente o efeito que aquilo tinha sobre ela. Catherine, já nervosa e se sentindo atraída contra sua própria vontade, ficou ainda mais desconcertada com o movimento dele.
― Erro? Sério? ― William disse, sua voz suave, mas cheia de ironia. ― Eu não vi nenhum erro acontecendo aqui.
Ela, já meio vestida, parou para pegar o restante de suas roupas, evitando a todo custo olhar diretamente para ele. Seu coração estava disparado, e não apenas pela adrenalina do momento, mas pelo fato de que William estava ali, completamente confiante, enquanto ela se sentia perdida e fora de controle.
― Isso... isso não devia ter acontecido, ― ela disse, mais para si mesma do que para ele, mas a voz tremia, traindo seus verdadeiros sentimentos.
William se levantou da cama, os olhos azuis fixos nela, como se estivesse analisando cada movimento. Ele deu alguns passos na direção dela, e antes que Catherine pudesse recuar, ele a pegou pelo pulso, com um toque firme, mas não agressivo.
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TURBULÊNCIA ; 𝗐𝗂𝗅𝗅𝗂𝖺𝗆 𝖾 𝖼𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗂𝗇𝖾
FanficOnde Catherine Middleton, uma competente controladora de voo é transferida para a RAF Brize Norton para começar algo novo, algo grandioso. Ela só não sabia ainda que, entre as ordens de voo e as coordenações perfeitas, algo ainda mais inesperado est...