vida ou morte.

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- Mas que porra é essa? - Lyle grita, a frustração evidente em sua voz

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- Mas que porra é essa? - Lyle grita, a frustração evidente em sua voz.- Eu vou matar todos eles, inclusive as vagabundas que andam com ele!

- Eu ajudo! A gente pega todos na porrada. - Erick é tão calmo que estranhei quando vi que ele estava dando ideia de bater também.

Beatrice era a única sã ali, tentando manter a calma em meio ao caos.

- Não! Ninguém vai matar ninguém! A gente tem que pensar em algo! Ir na polícia, por exemplo.

- Ir na polícia, Beatrice? - Lyle fala, ainda gritando. - Aqueles filhos da puta não vão se dar mal se a gente for na polícia. Pelo contrário, quem vai se foder é a gente! Eles têm que aprender, têm que sentir na pele!

Eu só coloco a mão no meu rosto e fico em silêncio, absorvendo tudo aquilo.

- Então tá bom! Não vamos à polícia, mas também não vamos matar ninguém! Vocês enlouqueceram? - Beatrice tenta impor sua lógica.

- Sim, eu enlouqueci! Até porque é muito normal planejarem um estupro com uma pessoa, né? Caralho! - Lyle responde, ele acaba quebrando o copo que jogou no chão com ódio.

- Eu não tô falando que é normal, Lyle! Só tô dizendo que matar NÃO é a solução. Isso vai foder a gente! E não eles!

Erick finalmente fala:

- Então vamos atrás dos podres deles.

- Que? - Beatrice questiona, confusa.

- A gente descobre onde eles estão, persegue eles, ameaça... e eles vão viver com medo. Não vão ficar em paz. É uma boa vingança. Não é muito, mas definitivamente é o que podemos fazer por agora.

Lyle balança a cabeça:

- Achei pouco. Eles fizeram muito. Não! Temos que pensar em algo maior. Ele fica andando de um lado para o outro no quarto.

Beatrice fala:

- As piranhas vão ligar pra Sofia. Ela devia aceitar e a gente planeja dar uma surra neles e depois ameaçá-los... sei lá.

Levanto minha cabeça.

- O quê? Aceitar?

Lyle responde rapidamente:

- Não! De jeito nenhum!

- Lyle da pra gent - Beatrice ia tentar explicar, mas ele interrompe:

- Ela não vai aceitar ir nessa porra com um bando de filhos da puta! Isso não vai rolar!

Beatrice olha pra mim e diz:

- Pensa um pouco, Sofia. Isso pode ajudar muito.

Eu fico quieta; eu nem sabia o que pensar sobre isso.

- Gente, eu vou embora - falo, cansada da situação.

- Eu descanso e depois eu esfrio a cabeça e falo pra vocês o que a gente vai fazer, tá bom?

Lyle menendez, ódio ou amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora