Um domingo para relaxar.

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O dia começou, estava bem sol, era domingo e eu estava com muito sono. Até que acordei com cinco ligações perdidas.

- Mas que porra... - não terminei a frase e recebi outra ligação.

- Onde você está?? - diz Erick.

- Como assim, Erick? - respondo.

- A gente não combinou de sair, Sofia? - Erick fala com indignação, e eu consigo escutar Lyle na ligação estressado.

- AAA, claro! - fingi que tinha lembrado, mas eu nem sabia disso.

Ele desliga a ligação, avisou que estava me esperando, e eu corri. Tomei banho, escovei os dentes, nem comi nada e fui escolher uma roupa.

Como estava quente e ensolarado eu escolhi uma roupa de calor.

Como estava quente e ensolarado eu escolhi uma roupa de calor

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(esse é um exemplo, mas você pode imaginar outra roupa)

Saí de casa, meu pai estava trabalhando, graças a Deus, acabei nem vendo ele. Lyle estava impaciente no banco do motorista e Erick no banco do passageiro.

- Oi! - cumprimentei e entrei no carro.

- Oi, Sofia! Você tá linda com essa roupa, o pessoal do Brasil sabe mesmo como se vestir - disse Erick, sorrindo.

Sorrio agradecida, mas Lyle só sabe reclamar.

- Que demora do caralho, em? E Erick, para de ser babão dela!

Erick responde:

- Eu não sou babão, mas ela tá bonita, seu tonto!

Lyle olha para mim de cima a baixo e confesso que fiquei nervosa. Ele se vira para frente novamente sem dizer uma palavra e começa a acelerar. O carro era aberto em cima, não tinha teto, então meu cabelo começou a voar.

Lyle percebeu meu desconforto com o vento no meu cabelo. Ele viu eu segurando meu cabelo a todo momento pra não voar no meu rosto, então tira uma piranha do porta-luvas e me entrega.

- Toma essa merda.

Sorrio.

- Obrigada, Lyle.

"Ele não é tão insuportável quanto parece; ele se importa", penso. Prendo meu cabelo e volto a pensar. "Ué, mas quantas vagabundas deve ter vindo nesse carro pra ele ter uma piranha sobrando?"

Logo meus pensamentos são interrompidos por Erick.

- Chegamos, Sofia! Quando você começa a escola?

- Hã? Eu? Amanhã, já fui transferida.

- Uau, você realmente tem um pai que se importa, hein? Ele transferiu você tão rápido? - diz Erick.

- É... - respondo, sem querer falar sobre Aaron.

Sinto uma pontada de desconforto ao lembrar dele, mas tento mudar de assunto mentalmente. O que mais poderia acontecer hoje?

Lyle menendez, ódio ou amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora