Após o intenso encontro na cama, o corpo de Anahí ainda pulsava de desejo. A respiração delas começava a se estabilizar, mas a conexão que compartilhavam permanecia viva, ardente. Dulce, com um sorriso provocador nos lábios, se inclinou sobre Anahí, dando um beijo suave em seus lábios inchados de tanto se beijarem.
— Acho que a gente precisa de um banho — sussurrou Dulce, sua voz carregada de uma malícia que fez o corpo de Anahí arrepiar de imediato.
Anahí apenas assentiu, sem forças para resistir ao convite implícito nos olhos de Dulce. Elas se levantaram da poltrona lentamente, suas mãos entrelaçadas, e caminharam juntas até o banheiro. A tensão ainda pairava entre elas, mas agora, misturada ao prazer recente, havia uma suavidade. Dulce abriu o chuveiro, ajustando a temperatura enquanto Anahí a observava em silêncio, sua mente ainda processando os últimos acontecimentos.
Assim que a água quente começou a cair, Dulce puxou Anahí para debaixo do chuveiro, envolvendo-a com seus braços em um abraço apertado. A água escorria por seus corpos nus, as gotas deslizando pelas curvas e vales de suas peles. Os corpos colados mais uma vez, pele contra pele, faziam o desejo reacender como brasas sob a água.
Dulce começou a beijar Anahí lentamente, começando pelo ombro, subindo até o pescoço, onde deixou uma trilha de beijos molhados. Anahí gemeu baixo, fechando os olhos enquanto deixava Dulce conduzir o ritmo. As mãos da ruiva deslizavam pela água, sentindo o corpo de Anahí, e logo encontraram seu destino: os seios, que foram acariciados com delicadeza e desejo.
Anahí sentia a excitação voltar com força total. O calor da água contrastava com os toques firmes e precisos de Dulce, e ela logo se viu incapaz de resistir. Seus próprios dedos deslizaram pelo corpo de Dulce, explorando cada centímetro molhado de sua pele. Elas se beijaram com fervor novamente, as línguas se entrelaçando em um jogo sensual, suas mãos se movendo com uma precisão calculada, mas ao mesmo tempo repletas de urgência.
— Você é viciante... — murmurou Anahí, sua voz rouca e ofegante, enquanto Dulce a pressionava contra a parede do chuveiro.
Dulce sorriu contra os lábios de Anahí, sua mão descendo pelo abdômen da médica até alcançar entre suas pernas. Com um movimento firme e decidido, Dulce deslizou dois dedos dentro de Anahí, ao mesmo tempo que o polegar massageava seu clitóris de maneira ritmada, a água quente caindo sobre ambas, intensificando o momento.
Anahí soltou um gemido alto, jogando a cabeça para trás enquanto sentia a habilidade dos dedos de Dulce dentro dela. Os movimentos eram precisos, mais rápidos e intensos do que antes. A sensação da água caindo em seus corpos, misturada à pressão crescente entre suas pernas, criava uma combinação de prazer inebriante. Anahí se apoiou na parede do chuveiro, os quadris se movendo contra os dedos de Dulce, buscando ainda mais fricção, mais profundidade.
— Não para... — implorou Anahí, sua voz quase um sussurro, perdida no prazer que Dulce estava proporcionando.
Dulce obedeceu, acelerando os movimentos de seus dedos, agora entrando e saindo de Anahí com um ritmo frenético, enquanto a água caía sobre seus corpos em uma corrente quente e constante. O som dos gemidos de Anahí ecoava pelo banheiro, misturado ao barulho da água, criando um cenário de puro êxtase.
Anahí sentia cada músculo do corpo contrair, o orgasmo se aproximando de forma avassaladora. Seus gemidos se intensificaram, e, com um último movimento preciso dos dedos de Dulce, ela atingiu o clímax, seu corpo tremendo e suas pernas quase cedendo sob o peso do prazer.
Dulce não parou até que sentisse cada onda de prazer se dissipar. Ela manteve Anahí segura em seus braços, enquanto a médica tentava recuperar o fôlego, ainda ofegante e visivelmente exausta.
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No Digas Nada
FanfictionAnahí, uma médica renomada e temida por sua competência e exigência, domina o hospital com sua presença imponente e sua experiência impecável. Quando Dulce Maria, uma residente recém-chegada, é designada para trabalhar diretamente sob sua supervisão...