Logo depois de voltarmos para festa, Roman e eu nos separamos em meio a multidão de pessoas e consequentemente este ano está cheio de turistas curiosos sobre as lendas da cidade e principalmente para sentir a energia caótica do lugar.
Meus olhos buscam Arya, mas nem sinal da minha irmã.
__ senhorita?__ uma voz grave me faz dar um pulo pro lado e colocar a mão no peito me assustando. __ desculpe, não queria assusta-la, mas o seu pai está solicitando a sua presença na mansão.
Na prisão, sinto vontade de corrigi-lo, mas me contenho.
__ agora?__ pergunto ao Gustav seu segurança número dois já que John era o primeiro.
__ sim, me acompanhe. __ fala me guiando em direção ao sanatório, engulo em seco sentindo minhas pernas fraquejarem e nem é no bom sentido, porquê a hora é agora, iria esperar até o final da festa, porém as coisas se adiantaram, passo por Roman que está escorado em uma árvore e o observo fechar os punhos querendo vir atrás, mas o impeço sinalizando com a mão.
__ sabe do que se trata? Pode me adiantar.
Ele suspira ao passo que entro no carro e segue em silêncio até chegarmos a mansão.
__ digamos que seu pai não gosta de pessoas mentirosas.__ é tudo que diz quando abre a porta do carro e eu desço, encarando os portões da mansão e abro sem esperar muito sigo o caminho que adora fazer quando era criança e acreditava que meu pai era o meu herói.
Abro a porta e franzo o cenho por não encontrá-lo na sala nem no seu escritório.
__ pai?__ chamo e nada, um silêncio completo e cogito subir até o seu quarto, mas vejo a porta que leva em direção ao sanatório aberta.
Porra! Eu deveria ir? Claro que não, mas vou assim mesmo, porquê sei que o irei encontrar depois dessa porta irá decidir toda a minha vida.
E o faço, com uma ovelha indo para o abatedouro, sigo em passos cautelosos pelo corredor que nunca deveria ter perambulado e quando passo pela porta onde o pai de Roman estava sendo torturado é que meus olhos se prendem na sua figura imponente.
O homem que tanto amei, que me fez querer voltar para essa cidade para resgatar a nossa relação, eu queria ser a sua garotinha de novo, queria o seu amor.
Mas agora tudo que vejo é uma máscara de frieza e irritação em seu semblante.
__ bem, não está surpresa por finalmente entrar aqui querida?__ a pergunta vem carregada sarcasmo e engulo em seco. __ vamos, onde está a sua coragem, a mesma que usou para entrar aqui e se juntar ao fedelho Montovani e me tirar o meu melhor brinquedo. __ dispara e me afasto em passos cautelosos, mas um bipe é ouvido e a porta é fechada antes que consiga fugir por onde voltei.
Ele me prendeu na porra do sanatório.
__ o que foi filha? Com medo? Aonde estava ele quando pedi para ficar longe desse lugar, por que não me ouvi Emmaline Maveric. __ questiona irritado e se levanta da cadeira vindo em minha direção.
Raiva cintila em suas irizes e sinto meus pés ganharem vida própria e corro.
__ isso, sua maldita, corra e por sorte um dos loucos que vivem nesse lugar te encontram e te estupram me poupando do serviço. __ quando as palavras deixam sua boca eu travo.
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Sin Whit Me
Romance" monstros andam nas sombras e nelas que devem permanecer " é o que o senhor George Maveric gostava de dizer para a sua filha Emma. o Presidente do Sanatório de Revil City, uma cidade localizada no interior do Arizona preferia manter a filha longe d...