capítulo 26 - acerto de contas

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__ maldito! __ grita e sorrio de lado acertando o outro joelho.

__ você não se arrepende de nada não é?

__ claro que não seu projetinho de delinquente, ainda pretendia comer a carne do seu pai assada no meu forno. __ afirma sorrindo e atiro no pé escutando seus gritos se intesificarem

__ grite, quem sabe alguém se compadece e vem aqui te salvar. __ uso a mesma frase que ele usava quando me torturava. __ Ah, espere não tem ninguém lá fora que se importe com você. __ declaro e me divertindo para caralho enquanto o fodido se debate e começa tremer.

__ já está tremendo? Ainda nem usei a energia.__ desdenho colocando a arma de volta no lugar e me aproximo do meu sogro.

__ linda... o que acha, posso fritar o cérebro dele e depois cortar a cabeça.__ ele olha para a filha num súplica silenciosa e sorrio ainda mais.

Preciso me controlar, ou vou entrar crise outra vez e será pior.

__ filha... acabe com isso de uma vez.

__ e deixá-lo morrer sem ter a sensação de ter sua vida sendo arrancada? Não! Corte a cabeça. __ declara e como um fiel servo, puxo a cabeça do homem para trás e coloco a lâmina no meio do pescoço.

__ gostaria de te dizer sogrinho que imaginei isso tantas vezes que agora parece mentira, mas os seus gritos me fazem lembrar que sim o seu karma é real e está cortando o seu pescoço assim como prometeu fazer comigo um dia. __ afirmo começando o mesmo processo que fiz na velha, primeiro a pele e quando bato no osso puxo de uma vez a cabeça para trás o quebrando, o som do estalo ecoa pelo quarto e dou um último golpe com a faca para separar a cabeça do corpo, ergo e mostro a Emma que encara os olhos arregalados do homem.

__ isso foi... incrível. __ afirma e sorrio apreciando a sua força em não se abalar com o que viu. __ e o que vamos fazer com as cabeças e os corpos?

__ os corpos vão queimar aqui. __ declaro. __ e as cabeças, vamos pendurar nas grades dos portões da mansão do seu pai... a maldita mansão que ele fez, apenas para prender o meu.

Ela respira fundo e segura a cabeça da avó.

__ vamos então... me deixa pendurar uma?__ diz e beijo o topo da sua cabeça quando pego a do pai dela e seguimos juntos para fora do sanatório, passamos pelo corredor e quando alcançamos a saída, um suspiro de alívio me domina.

É como respirar ar puro depois de tanto tempo convivendo apenas com a poluição.

__ eu deixo pendurar as duas se quiser. __ sussurro quando encontramos uma escada na dispensa e a coloco sobre o portão, indicando para a minha garota que ela deve subir.

E não hesita em momento algum, Emma segura a cabeça decepada da avó e sobe graciosamente na escada a enfiando na ponta das grades em formato de estaca.

Entrego a do pai e ela nega.

__ essa é sua... pelo seu pai.__ diz e assinto, segurando a escada para que ela desça e subo logo em seguida com George Maveric o grande nome da cidade de Revil City, referência em tratamento psicológico e enfio sua cabeça na ponta da grade com certa força a ponto de vê-la atravessar o seu crânio.

Desço e entrelaçamos os nossos dedos enquanto observamos as cabeças penduradas nas estacas.

__ acabou.__ diz e nego.

__ não linda, ainda não acabou, mas vai.__ explico apontando para os galões de gasolina que pedi para os seguranças espalharem pela propriedade, agora estão vazios e ela me encara enquanto lhe entrego o isqueiro. __ uma pequena faísca meu amor, é capaz de provocar o maior incêndio.

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