Isabela, de 25 anos, e Gabriel, de 26, são melhores amigos de infância. Isa se muda para o Rio de Janeiro pra se dedicar mais ao trabalho na Gabigol Store, e seu relacionamento atual acaba entrando em crise por isso, já que seu namorado não gosta da...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Já amanheci cansada.
Ainda não me recuperei de ontem. O Gabriel conseguiu deixar marcas roxas pelo meu pescoço, coxa e bunda. Sem palavras pro que foi aquilo. Tomei um chá como nunca tinha tomado antes.
–Gabriel, eu tô toda roxa. E se a tia Rose vê isso aqui? Você parece que não pensa.– Eu brigo com ele enquanto me olho no espelho.
–Na hora você não reclamou, ué.– Ele se justifica rindo.– Muito pelo contrário, eu lembro de você me pedindo pra isso.– Me provoca e eu dou risada ao lembrar.
Que vergonha. A minha skin com tesão não combina com a menina recatada que sou.
–Nada do Fabinho e da Camila ainda?– Eu pergunto enquanto descemos as escadas.
–Nadinha.– Ele nega com a cabeça.– Uma da tarde já, mano Fábio deve ter botado pra fuder.– Gabriel fala rindo e eu também dou risada.
E foi só falar. Nós fomos até a Gabilândia e o Fabinho estava lá sentado no sofá.
–Bom diiiia, garanhão.– Eu brinco com ele. Me sento no sofá e o Gabriel se senta do meu lado. Coloca as minhas pernas em cima das dele e fica fazendo carinho ali.
–Bom dia o caralho.– Ele reclama. Eu e Gabriel nos olhamos confusos.
–Que mau humor é esse, cara? Realizou o sonho da tua vida e tá nessa?– Gabriel diz indignado.
–Cadê ela, inclusive?– Pergunto.
–Foi pra casa ontem mesmo.– Ele suspira. Passa as mãos pelo rosto.
–Ah meu Deus... Fábio, o que aconteceu?– Eu pergunto séria.
–Eu vou contar, mas se vocês rirem eu juro que levanto e vou embora.– Ele diz. Eu já fico preocupada.
E já fico com vontade de rir também.
–Olha só, já começa errado porque vocês são dois sem noção. Porra, sabiam que eu tava com a garota no quarto do lado e não fizeram nenhuma questão de abafar o barulho no quarto de vocês. Caralho, mano. Era gemido, grito, barulho de tapa... O negócio tava claramente bom. Aumentou mais ainda a pressão de fazer bonito.– Ele já reclama e eu e Gabriel nos olhamos.
