Isabela, de 25 anos, e Gabriel, de 26, são melhores amigos de infância. Isa se muda para o Rio de Janeiro pra se dedicar mais ao trabalho na Gabigol Store, e seu relacionamento atual acaba entrando em crise por isso, já que seu namorado não gosta da...
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Eu acordei sem saber meu nome, aonde eu estava, quem eu era... E nem lembro como eu peguei no sono.
Ainda estava abraçada com o Gabriel no sofá e ele ainda estava dormindo. Me mexi um pouco até despertar de vez e peguei o celular pra ver que horas eram.
Meu Deus.
–Mô. Amor. Acorda.– Eu tento acordar o Gabriel, que abre os olhos sem entender nada.
–Hum? Que que foi?– Pergunta sonolento.
–São cinco e meia da manhã. Eu acho que eles viram a gente dormindo aqui.– Eu falo tensa. O Gabriel demora alguns segundos pra processar.
–Tá escuro e a gente tava deitado. Eles devem ter chego tão bêbados que nem viram a gente aqui.– Ele diz sonolento ao entender a situação.– O Fabinho teria acordado a gente se alguém tivesse visto. Fica tranquila.– Ele diz. Boceja. Eu respiro fundo tentando me livrar da tensão.
–Vem cá.– Ele traz uma mão até a lateral do meu rosto e me puxa pra mais perto dele. Beija a minha bochecha e eu abro um sorrisinho, colo os nossos lábios. Começo com um selinho que ele faz questão de aprofundar.
Ele segura a minha coxa e me faz sentar em cima dele enquanto as nossas línguas deslizam uma pela outra. O beijo se intensifica ainda mais quando ele desce as mãos até a minha bunda e aperta ali. Isso me faz rebolar no seu colo. Uma de suas mãos subiu e adentrou no meu cabelo. Segurou forte e deu leves puxadas ali. Aí já era. Perdi o controle.
Ele inverteu as posições. Ficou por cima de mim no sofá. Se encaixou entre as minhas pernas, isso fez com que nossas intimidades ficassem próximas demais. Eu sentia ele duro.
Minhas mãos deixavam leves arranhões na sua nuca e nas suas costas. Ele apertava a minha coxa. O beijo é perfeito. Encaixa perfeitamente. Ele beija tão bem que dá vontade de ficar assim a noite toda.
Mas nós nos separamos quando a porta de casa se abre. Arregalamos os olhos um pro outro e ele faz um sinal de "shh" com a mão.
Fico torcendo pra que não liguem a luz e não percebam a gente aqui, ou pra que seja só o Fábio voltando mais tarde, ou a Dhiovanna...
Mas aí a luz se acende.
Eu não tenho nem coragem de olhar pro lado.
As risadas que estávamos escutamos agora pararam. Um completo silêncio toma conta da casa por alguns segundos. Eu e Gabriel estamos congelados.