Isabela, de 25 anos, e Gabriel, de 26, são melhores amigos de infância. Isa se muda para o Rio de Janeiro pra se dedicar mais ao trabalho na Gabigol Store, e seu relacionamento atual acaba entrando em crise por isso, já que seu namorado não gosta da...
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Só pode ser piada. Alguma brincadeira de muito mal gosto. Demora pra ficar tudo em paz, e quando fica tudo em paz essa praga aparece pra causar confusão.
O pior é que a Isabela simplesmente me largou aqui. A gente veio no mesmo carro. Agora eu, Fabinho e dois seguranças não temos como voltar pra casa.
Ela me paga.
Eu voltei pra festa pra procurar o Fabinho e arrumar um jeito de meter o pé.
—Eu não vou embora, irmão. Esquece. A vida é uma só!— Fabinho insiste quando eu tento tirar ele da pista de dança.
—Fábio, meu irmão, deixa eu te explicar o que tá rolando aqui.— Respiro fundo.— A Rafaella tá aqui, e assim que chegou foi falar comigo. Me abraçou na maior intimidade e disse pra eu LIGAR PRA ELA! Isso tudo na frente da Isa. E por falar na Isabela, ela foi embora daqui puta e deixou a gente sem carro. Agora vamos embora antes que eu fique sem namorada também.— Eu falo. Ele arregala os olhos.
—Eita nós...— Ele coça a nuca.— E sem carro a gente vai embora como?— Pergunta sem entender. Embola a voz, entregando o quanto tá bêbado.
—Já falei com o Anderson pra ele pedir um carro. Vamos esperar lá fora. Não posso correr risco de ter qualquer problema a mais com a Isabela.— Eu falo. Ele se dá por vencido.
Adivinhem? Eu trombei com a Rafaella de novo enquanto a gente andava até o estacionamento.
—E aí? Tá indo embora já? Não vamos aproveitar nada hoje?— Ela questiona e eu bufo.
—Rafaella, eu tô namorando.— Eu falo e ela dá risada.
—Oi?— Ela ri desacreditada.— A gente voltou e eu não tô sabendo?— Pergunta em um tom debochado. Eu e Fabinho trocamos olhares.
—Tô namorando outra pessoa. Você devia fazer o mesmo. Segue a sua vida. Boa noite.— Eu falo tentando sair dali mas ela permanece na minha frente.
—Outra pessoa? Como assim, Gabriel? Quem é ela?— Ela fica indignada. Cruza os braços me olhando.
—Sim, outra pessoa. A Isabela. Tem como me dar licença agora?— Eu tento sair e mais uma vez ela permanece na minha frente.
