Isabela, de 25 anos, e Gabriel, de 26, são melhores amigos de infância. Isa se muda para o Rio de Janeiro pra se dedicar mais ao trabalho na Gabigol Store, e seu relacionamento atual acaba entrando em crise por isso, já que seu namorado não gosta da...
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–Isabela, só um shot! Não vai te matar.– O Fabinho insiste pra que eu, ele e Gabriel fizéssemos um brinde e virássemos shot juntos.
–Eu tô bebendo gin, se eu misturar com vodka vai dar merda.– Eu falo.
–Mas é só um pouquinho, não vai nem fazer cosquinha.– Ele continua insistindo.
–Tá bom.– Me rendo. O Gabriel me entrega um copinho e enche de vodka.
–Um brinde a nossa amizade e que vocês fiquem bem logo.– Fabinho diz quando nós três erguemos os copinhos.
–Ótimo jeito de deixar o clima mais leve, mano. Tá de parabéns.– Gabriel debocha e eu nego com a cabeça.
Nós três brindamos e viramos os copinhos.
–Meu Deus. Tá queimando.– Sinto a minha garganta pegando fogo e os dois riem.
–Caralho, isso não é vodka, é gasolina.– Eu fico indignada e dou um gole no meu drink.
–Muito fraquinha, cara. Que isso.– O Gabriel dá risada.
–Parem de embebedar a garota. Sabem que ela fica bêbada rápido.– Tio Valdemir briga com eles.
–Que nada, tio. Eu tô forte pra bebida agora.– Eu me defendo e agora os três riem.
–Mais dois copos e você começa a rir até pro vento.– O Gabriel fala.
–Ou chorar. Tá foda, né, fofinha?– Fabinho diz em tom de lamentação e eu dou risada.
–Você pode sofrer junto comigo, Fábio. Tá foda pra você também, não tá?– Eu brinco com ele.
–Não fala disso não. Tô tentando esquecer aquela loira gelada que você chama de amiga.– Ele diz indignado.
–Tamo junto. Uma hora vai.– Eu falo.
–Minha filha, não sei nem quem é o meliante e já tenho certeza de que não te merece nem um pouco. Não vale a pena sofrer não. Você é bonita e jovem demais pra isso. Não perde tempo dando moral pra zé ruela.– Tio Valdemir diz.
–Tem toda razão, tio. Não vou mais dar moral pra homem que não me merece. Prometo.– Eu falo. Óbvio que aproveito pra alfinetar o Gabriel.
