Capítulo 49 - O Crepúsculo das Promessas

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Com o amuleto no pescoço e o vínculo eterno selado, Alara e Tharok caminharam juntos pela floresta, que agora parecia uma extensão do mundo que haviam criado juntos. A névoa sutil e a luz das estrelas os acompanhavam, quase como uma bênção silenciosa para os caminhos que escolheriam.

Ao se aproximarem da pequena clareira onde costumavam se encontrar, Tharok parou mais uma vez, olhando para Alara com uma intensidade que falava de planos, de sonhos e de algo que ele ainda guardava dentro de si.

“Alara,” ele começou, respirando fundo. “Você tem ideia do que significa essa jornada que trilhamos? De tudo que deixamos para trás e de tudo que ainda podemos construir?”

Ela assentiu, seus olhos brilhando com a mesma intensidade. “Eu sei que este é apenas o começo, Tharok. Mas sinto que, com você, qualquer obstáculo pode ser vencido. E essa eternidade que selamos… é o que mais quero, o que mais desejo.”

Tharok sorriu, o peso das sombras antigas dissipado pela esperança que Alara lhe trazia. Com os dedos, ele segurou delicadamente o amuleto no pescoço dela, sentindo a energia vibrante que simbolizava a fusão de suas almas. Sabia que aquilo não era apenas um símbolo, mas uma promessa de lealdade, confiança e amor.

“Há algo que quero te mostrar,” disse ele, pegando-a pela mão e guiando-a pela floresta até um ponto mais elevado, onde a lua iluminava a paisagem abaixo deles.

De lá, podiam ver toda a floresta, as sombras das árvores estendendo-se por quilômetros, criando uma vista quase mágica. Alara olhou ao redor, encantada, sentindo-se parte de algo muito maior. Era como se aquele lugar tivesse guardado segredos durante séculos, esperando por eles para revelá-los.

“Esse é o lugar onde tudo começou para mim,” Tharok explicou. “Onde decidi que seguiria meu próprio caminho, mesmo que isso significasse enfrentar a escuridão. E agora, olhando para tudo isso, com você ao meu lado… sinto que finalmente encontrei meu lugar.”

Alara se aproximou, encostando a cabeça no ombro dele, absorvendo a paz daquele momento. “É como se todo o caos e a escuridão fossem apenas um prelúdio para isso… para nós.”

Eles permaneceram ali, em silêncio, por um longo tempo, sentindo a brisa suave e a serenidade da noite. Em meio ao mistério da floresta, sob a luz da lua, Tharok e Alara entenderam que, não importa o que o futuro trouxesse, haviam encontrado uma força inquebrável um no outro.

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