Capítulo 12: O Limite do Desejo

36 1 0
                                    

A noite parecia interminável, e a escuridão que envolvia a caverna apenas intensificava o magnetismo entre Alara e Tharok. O silêncio ao redor deles era interrompido apenas pela batida acelerada de seus corações e a respiração pesada que preenchia o ar, cada som ecoando nas paredes rochosas como um lembrete constante da tensão que crescia entre eles.

Alara olhou para Tharok, seus olhos faiscando na luz tênue que emanava dos cristais ao redor. Havia algo nele, uma intensidade tão bruta e primitiva que a puxava para mais perto, como se estivessem conectados por uma força invisível, impossível de ser quebrada. O calor em seu corpo parecia uma chama incontrolável, queimando mais forte a cada segundo que passava ao lado dele.

Tharok, com sua aura perigosa e incontrolável, estava visivelmente dividido entre o desejo de protegê-la e a necessidade de possuí-la. A profundidade de sua luta interna era evidente nos olhos que a fitavam, negros como a noite, e o ar ao redor deles parecia vibrar com uma eletricidade palpável.

"Alara…" ele murmurou, a voz rouca, carregada de uma emoção que ele tentava, mas falhava em conter. "Eu sou perigoso. O que está acontecendo entre nós... isso é fogo puro. Eu deveria parar, mas não posso."

Alara sentiu seu corpo reagir, cada palavra dele era como uma faísca que a incendiava. O medo do desconhecido já não a controlava mais. Ela sabia o que Tharok era, sabia o que ele carregava dentro de si, mas isso só tornava tudo mais intenso. Era a força destrutiva e ao mesmo tempo a redenção que ela não sabia que procurava.

"Eu não me importo," ela sussurrou, os olhos fixos nos dele, sua voz repleta de uma segurança que até então desconhecia. "Eu quero você, Tharok. Não importa o que aconteça. Eu escolho estar aqui... com você."

As palavras dela pareceram romper as últimas barreiras que ele havia construído para se proteger. Em um movimento rápido, Tharok a puxou para si, seus braços firmes envolvendo sua cintura e a trazendo para mais perto do corpo dele. O contato de suas peles era como uma explosão, um encontro de forças que não podia mais ser contido.

Os lábios de Tharok encontraram os de Alara com uma intensidade avassaladora. O beijo não era apenas de desejo; era uma promessa, uma entrega completa de dois seres que, apesar de seus medos e monstros internos, não podiam mais lutar contra o que sentiam. O toque dele era firme e possessivo, como se temesse que ela pudesse desaparecer a qualquer momento. Ela, por sua vez, se entregou sem reservas, seus dedos traçando o caminho pelos ombros fortes de Tharok, sentindo cada músculo sob sua pele quente.

O calor entre eles era avassalador, uma energia que parecia se alimentar da escuridão ao redor, transformando-a em um fogo que consumia tudo em seu caminho. Cada movimento, cada toque, fazia a temperatura subir, a respiração de ambos cada vez mais entrecortada. Tharok a segurava com força, como se temesse que o momento pudesse escapar, que o desejo entre eles fosse tão forte que pudesse romper a própria realidade.

Alara sentiu suas costas tocarem a parede fria da caverna, um contraste gritante com o calor que emanava do corpo de Tharok. Suas mãos deslizaram pelo peito dele, cada toque aumentando a tensão entre os dois. Ele era puro músculo e força, uma criatura forjada pela escuridão e pelo perigo, mas com ela, havia algo mais suave, algo que ela fazia emergir das profundezas de sua alma.

"Você não tem ideia do que está fazendo comigo," Tharok sussurrou, os lábios perigosamente perto do pescoço dela. A voz dele era baixa, rouca, carregada de desejo. "Eu deveria me afastar. Mas não consigo. Você é... tudo."

Alara arquejou quando ele beijou sua pele, seus lábios quentes traçando uma trilha de fogo pela curva de seu pescoço até seu ombro. Cada toque parecia incendiar algo dentro dela, uma urgência que crescia a cada segundo. Ela sabia que, com ele, estava atravessando um limite que não teria volta. Mas ela não queria voltar.

"Então não pare," ela murmurou, suas mãos puxando-o para mais perto, querendo sentir cada parte dele contra si. "Não esta noite."

Tharok gemeu baixo, os braços envolvendo-a completamente enquanto a puxava para ainda mais perto, seus corpos se moldando um ao outro com perfeição. O momento era carregado de uma intensidade surreal, como se o próprio universo ao redor tivesse parado para assistir ao encontro de duas almas que se queimavam mutuamente, mas não podiam mais existir separadas.

O ar ao redor deles parecia mais quente, denso, como se estivesse sendo consumido pelo fogo invisível que os envolvia. O desejo, a paixão, e a entrega eram tão poderosos que pareciam quase sobrenaturais, uma força incontrolável que os guiava. Eles estavam além de qualquer controle racional. O que sentiam era visceral, primitivo, e ao mesmo tempo, transformador.

Tharok segurou o rosto de Alara entre as mãos, seus olhos buscando os dela. "Eu nunca quis ninguém assim," ele admitiu, a confissão quase um sussurro, mas carregada de um peso imenso. "Você é a única que me vê, de verdade."

Ela sorriu, seus dedos deslizando pelo rosto dele, traçando o caminho de uma cicatriz que contava tantas histórias de dor e violência. "Eu vejo você, Tharok," ela disse suavemente, seu coração batendo descompassado. "E eu não tenho medo."

O olhar que ele deu a ela era de pura adoração, como se naquele momento, ela fosse a luz que ele jamais pensou que poderia encontrar. Com uma última troca de olhares, Tharok a beijou novamente, desta vez com uma suavidade que contrastava com a intensidade anterior, mas que carregava um peso ainda maior. Esse beijo não era apenas desejo — era uma aceitação mútua, uma promessa silenciosa de que, não importa o que viesse, estariam juntos, unidos por algo muito maior do que ambos poderiam compreender.

O beijo foi se intensificando cada vez mais, Tharok estava consumindo pela paixão e pelo desejo, "Alara, deixe-me por favor?" Tharok disse sussurrando no ouvido de Alara.

Alara hesitou, mas pode sentir a intensificação do momento, "Você......pode!" Alara aceitou, ela não podia controlar o fogo que ele tinha acendido dentro do seu corpo.

Com um toque suave, Tharok deslizou suas mãos pelas curvas do corpo de Alara, um toque tão suave que trazia excitação para Alara, Tharok não hesitou em colocar sua mão dentro do short de Alara. "Você tem certeza???" Perguntou Tharok com uma voz sedutora.

Alara ainda estava apreensiva, mas tomada pela sensação do momento, "Sim, continue por favor!".

Tharok começou uma simples penetração com seus dedos, mas as coisas estavam esquentando ainda mais, quando se viram já estavam no chão sem suas vestimentas, não era a primeira vez que eles estavam tão próximos assim, mas dessa vez parecia que algo havia mudado...

 Halloween obsession Onde histórias criam vida. Descubra agora