Os dias se passaram como uma sequência de sonhos, cada um trazendo novas aventuras e a promessa de um futuro radiante. Alara e Tharok continuaram explorando o vale, desfrutando de cada momento juntos e se perdendo nas belezas naturais que os cercavam. No entanto, o passado nunca estava longe, e uma sombra começou a se mover lentamente na periferia de suas alegrias.
Certa manhã, enquanto Alara se espreguiçava sob a luz suave do sol, ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha. O ar estava carregado de um pressentimento estranho. Tharok estava ocupado organizando algumas provisões para a viagem que planejavam, mas Alara não conseguiu ignorar a sensação de que algo estava prestes a mudar.
“Tharok,” ela chamou, sua voz carregada de preocupação. “Você sente isso? Parece que algo está no ar.”
Ele parou, levantando os olhos para ela, e a expressão de sua face se tornou séria. “Sim, eu também percebi. É como se a floresta estivesse nos observando, ou esperando algo.”
“Você acha que pode ser… alguém do seu passado?” Alara perguntou, lembrando-se das ameaças que Tharok havia enfrentado anteriormente.
Tharok hesitou, ponderando suas palavras. “Talvez. Eu fiz inimigos quando decidi mudar meu caminho, e aqueles que não aceitam a minha transformação podem estar me seguindo.”
Alara segurou a mão dele, sentindo a necessidade de estar próxima. “Estamos juntos nisso, Tharok. Enfrentaremos o que vier.”
Tharok olhou para ela com um misto de gratidão e apreensão. “Sim, juntos. Mas precisamos ficar alertas.”
Depois de uma breve pausa, Tharok decidiu que era hora de se prepararem. Eles passaram o dia recolhendo suprimentos e verificando se estavam prontos para qualquer eventualidade. No entanto, à medida que a noite caía, a tensão no ar parecia aumentar.
Quando o sol se pôs, uma densa névoa começou a se formar ao redor deles, obscurecendo a visão. Alara e Tharok acenderam uma fogueira para se manterem aquecidos e iluminados, mas a névoa parecia ter uma vida própria, envolvendo-os em um abraço gelado.
“Tharok…” Alara começou, seu coração acelerando. “Você acha que devemos nos mover? Essa névoa não me parece normal.”
“Fique perto de mim,” ele disse, sua voz firme e tranquilizadora. “Se algo acontecer, não podemos nos separar.”
Enquanto a névoa se tornava mais espessa, eles ouviram um sussurro baixo, quase como uma voz ao vento. Tharok se virou, olhando com atenção para a escuridão. “Alara, mantenha-se atrás de mim.”
De repente, uma figura surgiu da névoa, alta e imponente, com uma presença que exalava uma aura de maldade. Alara ficou paralisada, o medo a invadindo enquanto o desconhecido se aproximava.
“Tharok,” a figura falou, sua voz baixa e ameaçadora. “Você realmente achou que poderia escapar de mim? O passado nunca se esquece, e eu estou aqui para cobrar o que é meu.”
Alara olhou para Tharok, que tinha um olhar determinado, mas uma sombra de dor passou por seu rosto. “Eu não sou mais quem você conheceu,” ele respondeu, sua voz ressoando com uma confiança renovada. “E não tenho mais medo de você.”
A figura sorriu, um sorriso cruel que fez o coração de Alara disparar. “Veremos sobre isso.”
Então, um confronto inevitável se desenrolou diante deles, a névoa girando em torno do que parecia ser uma batalha entre o passado e o presente. Alara sentiu uma onda de adrenalina percorrer seu corpo. Agora, mais do que nunca, ela sabia que não podia ficar parada. Precisava lutar ao lado de Tharok.
“Estou com você, Tharok!” ela gritou, a determinação ardendo em seu coração.
E naquele momento, o vínculo que haviam formado se transformou em uma luz resplandecente, pronto para enfrentar as sombras que ameaçavam engulir seu amor.
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Halloween obsession
De TodoPerdida na floresta na noite de Halloween, Alara encontra Tharok, um serial killer mascarado de caveira. Em vez de atacá-la, ele a ajuda, mas a tensão entre os dois é palpável. Tharok, acostumado à violência, sente um desejo incontrolável por ela, n...