A floresta ao redor parecia desaparecer conforme Alara e Tharok ficavam frente a frente, a tensão entre eles crescendo como um incêndio prestes a explodir. O som suave do vento se misturava com a respiração pesada de ambos, criando uma atmosfera sufocante e carregada de energia. Alara mal conseguia pensar, seu corpo dominado por uma corrente de emoções e sensações que ela nunca havia sentido antes.
Tharok, parado tão perto, irradiava uma intensidade quase tangível. Seu corpo era como uma chama viva, e Alara sentia-se sendo atraída para ele como uma mariposa é atraída pela luz — sabendo do perigo, mas incapaz de resistir. Os olhos dele, ocultos pela máscara de caveira, pareciam perfurá-la de dentro para fora, e cada músculo em seu corpo estava tenso, como se ele estivesse travando uma luta interna para se controlar.
Mas o controle estava se esvaindo. Tanto para ele quanto para ela.
Alara deu um passo hesitante à frente, sentindo o calor dele aumentar a cada centímetro que os separava. A noite ao redor deles estava fria, mas tudo ao seu redor parecia arder. Ela não conseguia pensar com clareza, e o que restava de sua razão estava sendo consumido pelo desejo. Algo que crescia dentro dela desde o primeiro momento em que seus olhares se cruzaram na floresta.
"Você sabe que não há volta depois disso", a voz de Tharok era um sussurro grave, carregado de uma força que a fazia estremecer. Ele não estava falando apenas de palavras — era uma promessa, uma advertência, mas também uma rendição.
"Eu sei", ela respondeu, sua própria voz rouca, repleta de emoção. Alara sabia que havia cruzado um limite. Não era mais uma questão de razão, mas de algo muito mais profundo, algo que a queimava por dentro, e não havia como ignorar.
Tharok não esperou mais. Com um movimento rápido, ele a puxou para si, suas mãos firmes, mas cuidadosas, apertando sua cintura. O choque do toque dele fez Alara prender a respiração, e todo o seu corpo respondeu de imediato, como se tivesse sido incendiado de dentro para fora. Os dedos de Tharok eram ásperos, mas o modo como ele a segurava transmitia uma intensidade controlada, uma chama prestes a explodir, mas que ele ainda tentava conter.
Ela podia sentir o calor de seu corpo, o ritmo frenético de seu coração. Tudo nele era selvagem, perigoso, mas ao mesmo tempo irresistível. Seus corpos estavam tão próximos que ela conseguia sentir a força de cada músculo sob sua pele, a energia latente que ele continha.
"Você me faz perder o controle", ele murmurou, os lábios tão próximos de seu ouvido que o simples som de sua voz fez a pele de Alara formigar. "E eu não sei se consigo parar."
Alara não queria que ele parasse. Não agora. Sem pensar, ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele, puxando-o para mais perto, sentindo o peso de seu corpo contra o dela. O calor era quase insuportável, como se as chamas entre eles estivessem finalmente irrompendo.
"Então não pare", ela sussurrou, seu coração batendo descontroladamente, sua mente já perdida naquele turbilhão de emoções e desejo.
O som de sua respiração ecoava ao redor deles, e Tharok respondeu ao pedido dela com uma intensidade feroz. Ele inclinou a cabeça e, em um movimento, tirou a máscara de caveira, jogando-a ao chão com um gesto rápido e decidido. Pela primeira vez, Alara pôde ver o rosto dele — seus traços fortes e duros, os olhos escuros que brilhavam com uma emoção profunda e primitiva. O mistério que o cercava estava desfeito, e o homem por trás da máscara era ainda mais perigoso e sedutor do que ela poderia ter imaginado.
Ela sentiu a boca dele roçar seu pescoço, os lábios quentes tocando sua pele em uma mistura de desejo e controle. Cada toque fazia seu corpo estremecer, como se ela estivesse sendo consumida por chamas invisíveis. Seus dedos se entrelaçaram nos cabelos dele, puxando-o para mais perto, enquanto seus corpos se moviam juntos em um ritmo caótico e ardente.
O calor entre eles aumentava, uma corrente de desejo e necessidade crescendo com cada segundo. Tharok a pressionou contra o tronco de uma árvore, seus corpos colidindo com uma força crua e primitiva, mas ao mesmo tempo, cada movimento era deliberado, cada toque uma promessa silenciosa do que estava por vir.
"Alara..." Ele murmurou, o nome dela escapando de seus lábios como um gemido rouco. O som dele dizendo seu nome fez uma onda de calor percorrer seu corpo, como se ela estivesse se afogando naquele momento. Não havia mais limites entre eles, apenas o fogo que queimava dentro de ambos, incontrolável e inevitável.
Os lábios de Tharok encontraram os dela, e o beijo foi avassalador. Não havia suavidade ou hesitação, apenas uma urgência crua, como se ele estivesse esperando por aquele momento tanto quanto ela. As mãos dele exploravam seu corpo, seus toques incendiando cada pedaço de sua pele, e Alara se sentiu perdida, incapaz de pensar, incapaz de resistir.
A escuridão da noite e a frieza da floresta ao redor deles desapareceram completamente. Tudo o que existia era o calor dos corpos entrelaçados, o desejo que os consumia, como se as chamas do que sentiam pudessem engolir o mundo ao redor deles.
O beijo se aprofundou, e Alara sentiu seu corpo derreter sob o toque de Tharok, cada fibra de seu ser clamando por mais. Cada toque, cada movimento era como um incêndio crescendo, e a cada segundo, ela se perdia mais naqueles braços, naquele desejo.
Nada mais importava.
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Halloween obsession
CasualePerdida na floresta na noite de Halloween, Alara encontra Tharok, um serial killer mascarado de caveira. Em vez de atacá-la, ele a ajuda, mas a tensão entre os dois é palpável. Tharok, acostumado à violência, sente um desejo incontrolável por ela, n...