Capítulo 21: Eu te amo

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Pov: s/n

Ao voltar pra casa naquela manhã, o clima estava meio diferente, o céu estava nublado como se fosse cair uma tempestade, o vento frio balançava os galhos das árvores e alguns passarinhos voavam para se abrigarem. Eu observava cada detalhe após fechar a porta do carro, que já havia ido embora. Olho o céu nublado e a rua que estava silenciosa.

Penso em entrar e me abrigar daquele frio que começava, mas antes que eu pudesse andar, um carro freia violentamente perto de mim e saem dois caras mascarados que em frações de segundos sem que eu tenha reações colocam um saco de tecido na minha cabeça para que eu não visse mais nada, me colocam dentro do carro e amarram minhas mãos atrás.

Tento gritar, mas eles com a voz violenta me mandavam calar a boca. Não sei pra onde então me levando, eu estava com medo e pensei nas coisas que vi nas mensagens de Nate, pedindo que alguém me tirasse do seu caminho em troca de dinheiro. Penso se aqueles seriam meus últimos minutos de vida.

Um deles dirige enquanto eles permanecem em silêncio, e em mais ou menos meia hora eles param, e me puxam agressivamente para fora, e me guiam me empurrando para algum lugar. Através do tecido eu fecho que estava claro, mas logo fica escuro, vou por corredores escuros com apenas poucas frestas de luz. Até que ouço abrirem um porta e me empurram de forma que eu caia no chão, e ouço a porta se fechando logo em seguida.

Estou assustada, meu coração acelerado e minha respiração estava a mil.

- Me solta!! - Grito enquanto sento e tento a todo custo soltar minhas mãos.

Tinha pouca luz no ambiente, de repente ouço passos lentos, e alguém descobre meu rosto e meus cabelos ficam desalinhados com alguns fios pelo meu rosto.

- Você?! - Indago, mas não era nem surpresa pra mim.

- Quem mais poderia ser, maninha? - Nate diz com a voz suave, mas o seu tom de voz era cínico.

- Me solta, agora!! - Esbravejo.

- Calma, eu vou te soltar. Mas antes, quero que sente aqui nessa cadeira.

Ele se dirigiu a uma cadeira, aparentemente confortável, em frente de uma mesa grade encostada na parede, com 3 telas grandes de computador.

- Vem, vou te ajudar.

Ele me ajuda a me levantar, e eu sentia uma sensação ruim. Sento na cadeira e ele continua:

- Eu vou te soltar, preciso que faça uma cois...

- Eu não vou fazer nada pra você!!! - Interrompo gritando.

- Já disse pra ter calma... Eu vou soltar suas mãos, mas se você tentar algo contra mim, tem uma câmera ali, e outra ali. - Ele diz apontando para os dois cantos daquela sala onde estávamos. - Tem seguranças atrás daquela porta, qualquer sinal de ameaça, só vai ser pior.

A voz dele me estranhava, era em tom baixo e calmo. Ele liga as telas dos computadores apertando em um botão qualquer no teclado, as telas acedem e o brilho ela no máximo que faziam meus olhos arderem pela sensibilidade logo no início. Mas quando finalmente se adaptam, que vejo, um arrepio percorre todo o meu corpo, e meu coração fica a mil por hora.

Na tela apareciam vários ângulos de câmera, todas para a casa de Billie Eilish, e bem no meio, eu podia vê-la da janela, ela estava com o celular na mão sentada na cama. Por outro ângulo da câmera, aparecia um sniper com uma arma mirada para a janela do quarto de Billie.

- O que é isso... - Eu estava confusa, e ao mesmo tempo sem crer no que eu tava vendo.

- Eu vou soltar você agora, mas qualquer reação sua, aquele sniper profissional vai atirar, bala vai estourar o vidro da janela daquele quarto, acertando bem na Billie Eilish.

Um Brilho Por Trás Do Bullying - Billie Eilish & S/NOnde histórias criam vida. Descubra agora