Depois de saírem da água, Agatha e Rio caminharam em silêncio de volta para a praia, onde suas roupas estavam jogadas. A noite estava clara, e o som das ondas batendo suavemente à distância preenchia o silêncio que havia se instaurado entre elas. Agatha, com um sorriso no rosto, jogou uma das peças de roupa na direção de Rio.
– Acho que, tecnicamente, você deveria colocar isso antes de alguém aparecer por aqui – disse Agatha, rindo.
Rio pegou a peça e riu de volta, seus olhos brilhando.
– E onde estaria a graça disso?
Ambas riram, mas logo começaram a vestir as roupas, os movimentos lentos, como se quisessem prolongar o momento, hesitantes em quebrar a paz que sentiram juntas na água. Quando terminaram, Agatha estendeu a mão para Rio.
– Vem, vamos lá para o meu quarto.
Sem hesitar, Rio pegou a mão de Agatha, permitindo-se ser guiada até o quarto da vampira. Uma tensão crescente as envolvia enquanto cruzavam o caminho até lá, uma mistura de desejo e expectativa no ar. Ao entrar, a porta se fechou com um leve clique, e o silêncio no quarto fez os olhos de ambas se voltarem uma para a outra. O olhar de Agatha carregava intensidade, como se estivesse lutando contra si mesma. Rio, com um sorriso suave, aproximou-se e segurou o rosto dela entre as mãos, acariciando sua pele com o polegar.
– Estamos só nós agora, Agatha – murmurou Rio. – Sem água.
Agatha segurou a mão de Rio, seus dedos deslizando pelo pulso dela antes de levá-la até a cama. Ela a empurrou levemente sobre o colchão, seu olhar predatório fixo em cada detalhe da mulher diante de si. Rio permitiu-se ser guiada, entregando-se ao toque firme de Agatha, que desceu as mãos pelo corpo dela, explorando cada curva, cada contorno, como se quisesse gravar cada detalhe em sua memória. Quando os dedos dela encontraram a pele exposta da cintura de Rio, sentiu um arrepio sob seu toque, e Agatha sorriu, inclinando-se para beijar a pele sensível.
A cada toque, cada beijo, Rio sentia sua respiração ficar mais pesada, rendendo-se completamente ao momento. Agatha se demorou, percorrendo o corpo de Rio com reverência, e Rio fechou os olhos, relaxando completamente.
Depois de um tempo, Rio puxou Agatha para si, invertendo as posições com facilidade. Ela se posicionou sobre a vampira, inclinando-se para distribuir beijos delicados pelo pescoço e ombros dela. Mas, no instante em que Rio segurou as mãos de Agatha acima da cabeça, uma rigidez invadiu o corpo dela. Agatha não conseguia mais se entregar; todo o seu corpo ficou tenso, e uma sombra de pânico passou por seus olhos.
Rio imediatamente parou, seu rosto assumindo uma expressão de preocupação. Ela afrouxou o aperto em Agatha e a observou em silêncio por um momento. Uma compreensão silenciosa tomou conta de Rio, que deixou uma das mãos escorregar até o ponto específico em que, anos atrás, uma adaga havia perfurado o corpo de Agatha. A cicatriz ainda estava lá, um lembrete de um erro doloroso.
– Agatha... – sussurrou Rio, sua voz baixa e carregada de arrependimento. Ela abaixou a cabeça, os lábios repousando gentilmente sobre a cicatriz antes de erguer os olhos para encontrar o olhar confuso e relutante da vampira. – Eu não vou ferir você. Eu te amo.—Agatha piscou, a respiração entrecortada, e seus olhos brilharam com uma mistura de emoções que ela tentava controlar. – Eu sei que fiz merda no passado – continuou Rio, seu tom sincero, quase implorando. – Mas eu não vou machucar você. Não vou te ferir de forma alguma. Eu só quero poder amar você. Só isso. E te provar que pode confiar em mim.
Ela afagou o rosto de Agatha, seu polegar deslizando pela bochecha dela, enquanto um leve sorriso de compreensão surgia no rosto da vampira.
Agatha permaneceu em silêncio por um instante, ainda com a respiração entrecortada. O olhar firme de Rio, carregado de uma ternura genuína, quebrava qualquer barreira que ela tentava manter. Mesmo depois de tudo o que viveram, havia algo na presença de Rio que a desarmava. Cada palavra, cada toque, deixava claro que os sentimentos dela iam além do desejo; era algo mais profundo e intenso.
Sentindo o corpo de Agatha começar a relaxar, Rio deslizou os dedos pela pele da vampira, descendo lentamente pelo pescoço até o peito, onde o toque ficou mais leve, como se quisesse gravar cada curva sob seus dedos. O olhar de Rio permaneceu fixo no de Agatha, como se buscasse algum sinal de que poderia continuar. Agatha apenas assentiu, sua expressão misturando uma vulnerabilidade rara e uma curiosidade contida.
– Só quero você – sussurrou Agatha, quase como um segredo.
Rio sorriu suavemente, inclinando-se para beijar os lábios de Agatha de forma lenta e profunda, explorando cada sensação daquele contato. Seus lábios se moviam com uma delicadeza que fazia Agatha se sentir segura, acolhida. As mãos de Rio deslizavam pelas laterais do corpo dela, traçando o contorno de sua cintura e subindo até os ombros, onde ela se demorou, sentindo a textura suave da pele da vampira sob seus dedos.
Agatha fechou os olhos, permitindo-se ser tomada por aquela sensação. O medo, o receio, tudo parecia se dissolver com cada toque de Rio. E quando a humana inclinou-se para beijar seu pescoço, Agatha não conteve um suspiro baixo, entregando-se ainda mais. Rio traçava um caminho de beijos pelo pescoço, descendo devagar, explorando cada centímetro com a mesma reverência que Agatha havia mostrado antes.
A cada movimento, Agatha sentia seu corpo se aquecer, uma sensação rara para alguém como ela, que há muito tempo havia aprendido a se proteger de qualquer entrega. Mas agora, ali, com Rio, as barreiras caíam uma a uma. Rio beijava a pele dela com a suavidade de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo, mas ao mesmo tempo com a intensidade de quem desejava mostrar algo mais.
Quando os lábios de Rio encontraram novamente a cicatriz no abdômen de Agatha, ela se deteve, depositando um beijo demorado, cheio de ternura e arrependimento. Agatha abriu os olhos e encarou Rio, vendo a dor e o amor que estavam ali, misturados, e tudo o que ela queria era que aquele momento durasse. Rio ergueu o rosto, e suas mãos desceram pelas costas de Agatha, acariciando-a de forma lenta, explorando cada parte do corpo dela.
– Você é gostosa – murmurou Rio, enquanto suas mãos deslizavam para a cintura de Agatha e a puxavam para mais perto, suas respirações se misturando.
A vampira sorriu, quase sem acreditar que, depois de tantos anos, estava ali, vulnerável e entregue. Rio continua descendo ate sua buceta e abocanhou a swm cerimonia. Com sua lingua descendo e subindo lentamente. Agatha havia desejado aquilo tantas vezes que ela poderia gozar a qualquer segundo. E claro que enquanto a chupava Rio sentia isso. E foi quanto ela parou e subiu até Agatha. E aquilo claramente a trouxe lembranças. Foi assim da última vez.
— Rio...
— Eu te amo Agatha.— Ela falou e foi descendo sua mão e a penetrou com dois dedos ela começou fazendo um vai e vem lento enquanto a olhava nos olhos. Agatha gemeu e fechou os olhos como um movimento ensaiado. E Rio beijou seus lábios.— Olha pra mim meu amor. Quero ver seus olhos enquanto fodo você.
— Rio... eu ...meu deus— Ela falava enquanto gemia, Rio ia aumentando os vai e vem dentro dela. E Agatha quase não conseguia se controlar. Ela respirava fundo enquanto tentava se acalmar. Mais os dedos habilidos de Rio a estavam deixando louca. Não que antes não fosse bom. Era. Mas agora Rio não tinha nenhuma sombra de inocência e sabia muito o que estava fazendo.
— Goza pra mim Agatha.
— Eu..... ah....— Ela mal conseguia concluir uma frase. Apenas gemia enquanto Rio beijava seu pescoço. E ela foi abaixando até chegar aos seus seios. Ela começou a chupar um deles com dedicação. A cada vez que empurrava seus dedos sentia a buceta de Agatha apertar eles. Ela continuou investindo até que Agatha começou a apertar as costas de Rio enfiando suas unhas nela sem pudor algum até que ela gozou.— Rio Vidal você é uma maldita tentação.— Rio abriu um largo sorriso antes de beija lá.
—Senti sua falta Agatha.
— Eu também senti sua falta meu amor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Evil - Agathario
RomansPara quitar as dívidas de sua família, Rio Vidal é entregue à vampira Agatha Harkness. Determinada a não aceitar esse destino, ela tenta fugir, mas logo descobre que escapar de Agatha não será tão simples quanto imaginava.