Agatha deu alguns passos para dentro do quarto, mas foi interrompida pelo som negativo que Rio fez com a boca.— Você fica aí — Rio disse, sua voz firme e desafiadora. — Você disse que eu teria que implorar. Mas eu não vou implorar por nada, Agatha. Quem vai implorar vai ser você.
Agatha ficou paralisada por um instante, o olhar fixo na jovem nua diante dela, a confiança irradando como uma aura. Não havia um pingo de vergonha na postura de Rio; pelo contrário, ela parecia se divertir com a situação.
Com um sorriso provocador, Rio começou a se tocar novamente, seus dedos deslizando suavemente pelo corpo, explorando cada centímetro de pele exposta. Os movimentos eram lentos, deliberados, enquanto ela observava a reação de Agatha. A vampira, mesmo ciente do desafio, se viu incapaz de desviar o olhar; cada gemido suave que escapava dos lábios de Rio a deixava em um estado de crescente tensão.
— Isso é o que você realmente quer? — Agatha perguntou, tentando manter a compostura, mas sua voz traiu um leve tremor de desejo.
— É exatamente o que eu quero Agatha — Rio respondeu, os olhos brilhando de malícia. — Quero que você sinta a necessidade de mim. Você está perdendo o controle, Agatha. Eu sei que você quer isso. Basta pedir.
Agatha estava dividida entre o desejo e a razão. Havia prometido a si mesma que não cederia, mas a cena diante dela era quase insuportável. A visão de Rio, tão confiante e livre, despertava uma fome dentro dela difícil de ignorar.
— Você é apenas uma diversão para mim — Agatha tentou afirmar, mas a determinação em sua voz começava a se esvair. E Rio deu risada enquanto brincava com seu dedo circulando lentamente seu clitóris.
— Se eu sou só uma diversão, por que você não consegue parar de olhar? — Rio provocou, suas mãos explorando mais intensamente seu corpo, enfatizando cada toque.
Agatha sentiu sua resistência vacilar. O que era aquele jogo? Um teste de forças que parecia impossível de ganhar. Sabia que a jovem estava jogando com fogo, mas a forma como Rio se entregava ao prazer estava tirando a vampira do sério.
— Você vai implorar por mim, Rio — Agatha disse, tentando se manter firme. Mas mesmo enquanto falava, sua respiração estava mais rápida, e a tensão em seu corpo aumentava.
Rio, com um sorriso de satisfação, respondeu:
— Eu posso pedir que você me foda até cansar. Mas isso só vai acontecer se você deixar eu sentir o que quero. E pelo que vejo, você não está tão longe de implorar por mim agora.
Agatha sentiu o coração disparar. Como Rio poderia ter tanta certeza? A vampira se encontrou à beira do abismo, a luta interna entre sua natureza e a atração inegável que sentia por Rio a deixava inquieta. E ali, diante daquela provocação ousada, Agatha percebeu que o jogo havia mudado — e que talvez, no fundo, realmente quisesse perder.
Rio gemia de prazer, o som ecoando suavemente pelo quarto enquanto suas mãos exploravam cada curva de seu corpo. Ela estava completamente absorta no momento, entregando-se ao desejo que a consumia. O olhar de Agatha era como uma chama, aquecendo-a por dentro e provocando uma onda de excitação que parecia aumentar a cada segundo.
— Isso é apenas um gostinho do que você poderia ter — Rio provocou, lançando um olhar sugestivo para Agatha. Cada gemido escapava de seus lábios, fazendo com que a vampira sentisse um frio na barriga, uma mistura de desejo e frustração.
Agatha, paralisada, não conseguia desviar o olhar. O espetáculo diante dela era hipnotizante; a forma como Rio se movia e se tocava parecia ter um efeito quase hipnótico, e quanto mais a jovem se entregava ao prazer, mais difícil se tornava resistir.
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Evil - Agathario
AléatoirePara quitar as dívidas de sua família, Rio Vidal é entregue à vampira Agatha Harkness. Determinada a não aceitar esse destino, ela tenta fugir, mas logo descobre que escapar de Agatha não será tão simples quanto imaginava.