Evil - Agathario

Capítulo 14 - Hoje não

*** Nao desejem a morte da autora*** e na capa aí tem uma possível nova fic

Rio acordou com o rosto ainda marcado pela raiva, embora a noite anterior tivesse sido uma das mais intensas e inesquecíveis da sua vida. O sexo com Agatha havia superado todas as suas expectativas, mas a atitude da vampira em não deixar que ela sequer a tocasse ainda a deixava furiosa. Aquilo não era só uma questão de orgulho; ela queria algo mais que simples controle e submissão. Mas Agatha parecia se recusar a permitir isso.

Ao longo do dia, Rio evitou cruzar com Agatha na mansão, usando qualquer desculpa para manter distância. Contudo, ao final da tarde, enquanto tentava escapar mais uma vez, Agatha finalmente cruzou seu caminho no corredor, bloqueando sua passagem com um sorriso zombeteiro.

— Vai ficar com essa cara amarrada o dia inteiro? — provocou, com a sobrancelha erguida e os olhos cheios de deboche.

— É a única cara que eu tenho — retrucou Rio, seca, tentando passar por ela.

Agatha riu, dando um passo à frente para se colocar ainda mais no caminho de Rio.

— Ah, não é, não. Eu prefiro aquela cara que você faz quando,fica com os olhos fechados, mordendo os lábios... louca de tesão.

Rio sentiu o sangue subir ao rosto, mas não desviou o olhar, encarando Agatha com a mesma intensidade.

— Isso não vai se repetir — disse ela, firme. — Se não posso ter direitos iguais, então não quero mais nada com você. E se isso te irrita, é só me matar de uma vez e acabar com isso. E aí vai até a cidade e escolhe outra.

Agatha riu de novo, dessa vez com um brilho perigoso nos olhos. Antes que Rio pudesse reagir, Agatha deu um passo rápido à frente, segurando-a com força. Em um movimento quase violento, empurrou-a contra a mesa ao lado, prendendo-a ali com o corpo. Rio mal teve tempo de processar antes de sentir as mãos de Agatha abrindo sua calça, deslizando-a um pouco para baixo e mantendo-a em seu domínio.

Com a respiração entrecortada, Rio tentou resistir, mas sua determinação vacilava à medida que Agatha começava a beijar seu pescoço, os lábios dela pressionando cada centímetro de pele com uma mistura de intensidade e desejo. Uma das mãos de Agatha deslizou pelo quadril de Rio, enquanto a outra subia por seu pescoço, segurando-a com firmeza.

— Você fala demais... — sussurrou Agatha contra a pele dela, os lábios perigosamente próximos do ouvido. — Mas  nos duas sabemos como isso vai acabar não é?

Rio tentou manter o controle, mas sentiu as últimas barreiras de sua resistência se partindo, a cada toque de Agatha atiçando um desejo que, por mais que ela odiasse admitir, era irresistível.

Agatha deslizou os lábios pelo pescoço de Rio, deixando beijos ardentes e provocadores, alternando com pequenas mordidas que a faziam estremecer. Rio sentia a pele arrepiar a cada toque, mas sua raiva e o desejo mesclavam-se de tal forma que tornava impossível se concentrar em uma única sensação. Ela queria se afastar, queria controlar a situação, mas Agatha não deixava espaço para isso, dominando-a com uma confiança quase cruel.

Com um sorriso satisfeito, Agatha tirou agora totalmente a roupa de Rio e levou sua mão alcançando o sexo da maos nova totalmente molhado. Rio ficou vulnerável, sentindo o corpo se entregar mesmo contra sua vontade, um desejo latente queimando enquanto Agatha a expunha, encarando-a com aquele olhar que transbordava luxúria e controle.

Agatha se abaixou lentamente, com os olhos fixos nos de Rio, como se quisesse que ela sentisse cada segundo daquela rendição inevitável. Quando finalmente se posicionou entre as pernas dela, Agatha não hesitou. Com sua boca, explorou Rio com uma intensidade deliberada, seu toque uma mistura de habilidade e fome.