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Três dias se passaram, e a certeza de Rosalie, se é que era possível, apenas cresceu. O quarto dia nasceu, e, assim que Bella estava completamente desperta, Rosalie a pressionou contra o colchão com um beijo ardente que deixou sua parceira sem fôlego, antes de sair da cama e começar a separar uma roupa para o dia.
— Hoje à noite — disse Rosalie firmemente. — Vá tomar banho agora. Hoje é seu último dia como humana, então faremos o que você quiser. Vou ligar para Esme enquanto você estiver no chuveiro e avisar que vai acontecer esta noite.
— Hum. Legal — disse Bella, ainda meio aérea por causa do beijo. Quando sua mente finalmente processou as palavras, ela se sentou na cama de repente e olhou para Rosalie com os olhos arregalados e um sorriso largo.
Rosalie devolveu um sorriso suave.
— Vá — encorajou ela gentilmente. — Pense no que você quer fazer hoje.
Bella praticamente correu para o chuveiro, e Esme recebeu uma breve ligação, concluída rapidamente. Rosalie passou alguns minutos deliberando sobre o que vestir naquele dia; deveria optar por algo sofisticado e sedutor, pensando no que viria mais tarde?
Acabou decidindo contra isso e escolheu uma roupa simples que sabia que Bella já acharia suficientemente atraente: uma blusa de veludo preto com os ombros à mostra e uma calça jeans skinny confortável. Com o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, ela estava pronta e desceu ao térreo para esperar por Bella.
Foi tão satisfatório como sempre observar os olhos de Bella ficarem ligeiramente vidrados ao vê-la descendo as escadas mas havia um toque a mais dessa vez, uma intensidade, uma eletricidade no ar que parecia vibrar. A consciência de que, naquela noite, as coisas avançariam além dos beijos fervorosos de sempre dava a cada olhar de desejo e anseio entre as duas um novo significado, uma nova intenção.
Rosalie não permitia que ninguém a tocasse havia anos.
Ela já havia feito sexo como vampira. Não era nada extraordinário, mas o impulso e a necessidade de uma liberação regular ainda estavam presentes em sua fisiologia vampírica, e, ao longo dos anos, ela encontrara diferentes parceiros para aliviar a tensão.
Mas ela não deixava ninguém tocá-la. Não de verdade. Em todas as suas experiências, nunca cedeu o controle, nunca permitiu que a tocassem de forma íntima. Ela mesma cuidava de tudo, satisfazendo suas necessidades no mínimo necessário antes de seguir em frente.
Aquilo não era o que Rosalie planejava para aquela noite; ela não queria algo superficial com Bella. Durante todo o verão, na verdade, ela tinha sido tomada por um desejo crescente de entregar tudo a Bella; toda ela. Conforme Bella lentamente derrubava cada uma das inibições de Rosalie em seus encontros amorosos e fervorosos, com as mãos percorrendo suas roupas e os lábios explorando cada pedaço de pele exposta acima da clavícula, Rosalie se via tornando-se cada vez mais maleável, mais disposta a permitir que Bella a conduzisse, a tomasse e a controlasse.
