CAPÍTULO 28

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Título alternativo do capítulo:
Raiva contra a morte da luz

Todas as palavras em NEGRITO neste capítulo são letras da música “Take Me Back To Eden” do Sleep Token. A música se encaixa muito bem para este capítulo.

Eu sonho em fosforescênciaSangro através dos espaçosVejo você vagando pela névoaMas ninguém te disse para onde ir

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Eu sonho em fosforescência
Sangro através dos espaços
Vejo você vagando pela névoa
Mas ninguém te disse para onde ir

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Quando abriu os olhos, ouviu a voz mais linda que já havia escutado em toda sua vida. Brilhava e reluzia em sua consciência como se fosse possível uma voz ser feita de diamantes cintilantes, deixando-a sem fôlego, uma expressão que, agora, ela percebia ironicamente o verdadeiro significado, já que a dona daquela voz a deixava sem ar de forma literal e espiritual.

— Rose — murmurou, levantando-se da cama, os lençois de seda, rasgados em pedaços, foram jogados de lado sem nenhuma cerimônia. A voz, que só podia ser de Rosalie, não estava falando com ela, nem sequer estava no mesmo cômodo. Era distante e suave.

Movendo-se como um gato, silenciosa e furtiva, a ponta dos pés pressionava levemente o carpete enquanto ela se esgueirava pela casa, procurando o que queria. Encontrou o que buscava em uma das pequenas salas de estar, é claro, com um livro deixado de lado em uma mesinha e um telefone na mão.

Podia ouvir a outra voz também, era Esme. 

Mãe. 

— Ela ainda estava em coma, da última vez que verifiquei — disse Rosalie ao telefone. E oh, oh. Ouvir aquela voz do outro lado da casa não era nada comparado a estar no mesmo cômodo com ela. Linda não era mais suficiente.

Ela deve acordar em breve. Passadas quarenta e oito horas, pode acontecer a qualquer momento — veio a voz simpática de Esme pelo receptor. Agora ela podia ouvir tudo com clareza, cada pequeno estalo e ruído da estática na conexão imperfeita.

— Eu sei, só estou... — Rosalie disse, parando no meio da frase e suspirando pesadamente, mas congelando no meio de uma suave inspiração. 

Rose? — a voz de Esme ecoou pelo telefone.

— Isabella — Rosalie sussurrou, desligando imediatamente o telefone, levantando-se de um salto e se virando rapidamente.

— Rose…

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ROSE!

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— Sério, só você para ficar tão nervosa por um casamento com a porra da sua alma gêmea — resmungou Lauren, enquanto observava Isabella andar em círculos. Seus olhos já começavam a perder o vermelho típico dos recém-criados, assumindo o tom dourado-mel característico dos Cullen. No momento, estavam em um estranho estágio intermediário, brilhando como uma mistura de cobre e âmbar. — Dá para sentar, por favor!?

Uma Gota de CorOnde histórias criam vida. Descubra agora