CAPÍTULO 15 - Parte 3

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Alice tinha um poço sem fundo de perguntas sobre Echo e ainda mais teorias sobre quem ela era, mas Bella tinha poucas respostas

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Alice tinha um poço sem fundo de perguntas sobre Echo e ainda mais teorias sobre quem ela era, mas Bella tinha poucas respostas. Apesar de Alice exigir que ela direcionasse perguntas para Echo, esta permanecia em completo silêncio na mente de Bella.

Os pensamentos sobre Rosalie foram quase deixados de lado na semana seguinte, enquanto Alice a interrogava repetidamente sobre Echo, refletindo sobre qual catástrofe ela poderia ter vindo evitar, qual era a relação de Bella com isso, quem ela era, tudo.

Ela prometeu firmemente não compartilhar as informações sobre Echo com sua família até que Bella lhe desse permissão.

A única pergunta que Alice continuava muito fixada, no entanto, era o que Echo quis dizer ao dizer que ela “não apenas via o futuro” e que, de alguma forma, a própria Alice era importante para enviar Echo de volta no tempo.

– Todas as minhas visões são apenas do futuro – Alice disse, franzindo imensamente a testa. – Obviamente, eu tenho minhas próprias memórias do meu passado, bem, do meu passado vampírico, mas não consigo "ver" o passado em uma visão da mesma forma que faço com o futuro... eu não consigo ver o que poderia ter sido, eu só consigo ver o que pode ou será.

Bella apenas deu de ombros. Ela não tinha ideias melhores.

Alice também contou a ela por que havia surtado tanto na clareira e que já havia visto o Espectro antes. Ela falou sobre as palavras que ele havia proferido, e Bella não conseguia tirá-las da cabeça.

“E respiraremos rapsódia, o uivo e os dentes rangendo dos verdadeiros Filhos de Caim. Vidente da verdade, tecelão de caminhos, rompedor de reinos; traga a garota ao túmulo do Rei Pescador e nos liberte.

Bella passou muito tempo conversando com Alice e Carlisle sobre isso depois. Ela não contou a Carlisle sobre Echo, mas Alice criou uma história convincente sobre o encontro delas com o Espectro na floresta, que ela havia visto em sua visão, e que o dom de Bella as havia defendido e matado a criatura.

Era tecnicamente a verdade, então Bella não se sentiu tão mal por mentir, mas sentiu um pouco de culpa.

Carlisle havia estudado os “verdadeiros Filhos de Caim” discretamente, mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão. Ele explicou a Bella que Caim era efetivamente uma figura religiosa para alguns vampiros e havia múltiplas interpretações dele.

Principalmente, havia a interpretação do Pai das Trevas, que retratava Caim como tirano e todo-poderoso, e a do Rei Pescador, que o mostrava arrependido e desejando desfazer os danos de sua maldição e de suas ações.

Mas não havia grupos religiosos ativos se auto denominando os “Verdadeiros Filhos de Caim”, nem muitos grupos religiosos ativos em torno de Caim de modo algum. Os vários “governos” vampíricos ao redor do mundo, como os Volturi, um clã que governava os vampiros da Europa, e a Camarilla, uma aliança solta de vários clãs que governava a maior parte da América do Norte, praticamente baniram a adoração a Caim, relutantes em reconhecer uma autoridade que superasse a deles.

Uma Gota de CorOnde histórias criam vida. Descubra agora