CAPÍTULO 29

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JUNGKOOK

Enquanto nos aproximávamos do prédio, pelo retrovisor vi o caminhão da loja de móveis nos seguindo. Minjun estava entretido no banco de trás, segurando Moumou e cantarolando a música que tocava baixinho no rádio. Seu humor parecia tão leve que quase me fez esquecer da tensão que ainda rondava minha mente desde o encontro com Namjoon.

Assim que estacionei na entrada principal, puxei o freio de mão e virei para Minjun, que estava com um sorriso curioso.

— Papai, por que aquele caminhão tá vindo com a gente? — Ele perguntou, balançando as perninhas.

— Eles vão trazer a cama que compramos na loja. — Expliquei, saindo do carro. Minjun ficou mais animado, e Moumou foi abraçado ainda mais forte, como se estivesse igualmente empolgado.

O motorista do caminhão desceu, olhando em volta como se estivesse tentando entender onde deveria ir. Caminhei até ele, sinalizando com a mão para que parasse perto da entrada lateral.

— Boa tarde. — Cumprimentei, firme, mas educado. — O elevador de carga fica na lateral do prédio. É só falar com o porteiro, ele vai levar vocês até o andar certo.

O homem assentiu, pegando um papel para verificar o endereço. — Certo, senhor Jeon. É no 12º andar, não é?

— Isso mesmo. — Respondi, cruzando os braços enquanto apontava para a entrada lateral. — Peça ao porteiro que libere o acesso. Ele vai acompanhar vocês até lá.

Enquanto o motorista e seu ajudante se preparavam para descarregar a cama, voltei para o carro. Minjun estava olhando pelo vidro com uma curiosidade infantil que eu nunca cansava de observar.

— O que eles vão fazer, papai? — Ele perguntou assim que entrei no carro.

— Vão levar a cama para o nosso apartamento, pequeno. — Respondi, ajustando o cinto antes de ligar o motor. — E você pode assistir a tudo da janela, se quiser.

— Oba! — Ele comemorou, balançando Moumou como se o ursinho estivesse compartilhando a mesma empolgação.

Dirigi até a entrada do elevador de automóveis, onde o sensor reconheceu meu carro e as grades de segurança se abriram. O espaço era amplo, mas o silêncio ali sempre parecia diferente, como se o ambiente esperasse algo acontecer. Minjun observava tudo atentamente, os olhos brilhando enquanto o carro subia lentamente.

— Esse elevador é gigante! — Ele exclamou, olhando ao redor.

— É pra carros, pequeno. — Respondi, sorrindo ao ver seu fascínio.

Quando finalmente chegamos ao nosso andar, estacionei na garagem particular do apartamento. Minjun soltou o cinto antes mesmo de eu desligar o carro, já ansioso para subir.

— Papai, a cama já chegou? — Ele perguntou, quase pulando no banco.

— Ainda não. — Ri da impaciência dele enquanto pegava as sacolas que havíamos trazido do shopping. — Mas você pode ficar de olho pela janela enquanto eles trazem.

Minjun agarrou minha mão assim que saímos do carro, e seguimos juntos pelo corredor até a porta do apartamento. Enquanto ele corria para a sala, ansioso para olhar pela janela, eu me permiti um suspiro breve. Era bom vê-lo tão animado, principalmente em dias que minha mente estava tão sobrecarregada.

Depois de trancar a porta, fui até a sala onde Minjun já estava colado na janela. Ele apontava animadamente para o caminhão lá embaixo.

— Olha, papai! Eles tão pegando a cama! — Ele disse, quase pulando de alegria.

Cuidando Do Coração Do CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora