33- Noivado

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O nervosismo tomava conta de mim. Eu e Dimitri iríamos ficar noivos naquela noite, depois de tanto combinarmos uma data. O Conselho inteiro da Bratva estaria lá me observando e certamente pessoas com inveja, pois queriam estar no lugar dele de chefe. Depois de chegarmos no salão, Dimitri segurou minha cintura e fomos até um grupo de homens de cabelo grisalho e barba tomando vinho.

- Dimitri Solokov, o chefe da Bratva! Como vai?

- Olá, ministro. Essa é minha namorada, futura noiva, Elena.

- Elena, muito prazer. Você é ainda mais bonita pessoalmente, Dimitri teve muita sorte. - ele disse me cumprimentando, enquanto Dimitri o fuzilava com os olhos.

- Pois é, mas eu quem fiz minha própria sorte e agora essa deusa é só minha.

- Não quer dividir no futuro, meu rapaz? Com uma mulher dessas, eu morreria feliz. Hahahaha! - um deles disse num tom irônico que me deixou desconfortável.

- Não, senhor ministro. Eu nunca vou dividir a minha namorada com ninguém, sabe por quê? Porque eu nunca se divide sua vitória com alguém, senão podem tirá-la de você. Ela é só minha, então façam o favor de tirar os olhos de cima dela. Tenham uma boa noite.

Dimitri apertou minha cintura e nos guiou até um sala perto das escadas, onde nós entramos e trancamos a porta. Ele se sentou a mesa e começou a beber um copo de água.
Eu até tinha estranhado, já que ele sempre tomava whisky.

- Desde quando você toma água quando está nervoso?

- Desde que voltei a me medicar para que minha mulher voltasse pra mim.

- Eu sei que está irritado, mas tente se controlar. Hoje é o nosso noivado e eu não quero que se meta em confusão.

- Mas meu anjo, eu não suporto aqueles velhos babando por você. Você é só minha, não quero dividir você com ninguém.

- Mas eu sou só sua, eu sou inteiramente sua. Aqueles velhos nunca me terão e sabe por quê? Porque eles nunca vão me fazer gozar como você, eles nunca vão me beijar como só você sabe fazer, Dimitri. Se controle por mim e por sua saúde.

- Está me deixando excitado, bonequinha. Não me faça te jogar nessa mesa e te fazer gozar antes do nosso noivado. Estou me segurando á quatro anos para te foder bem gostoso e agora isso está mais perto do que nunca.

- Mas eu já tenho dezoito. Já sou adulta, sabe o que significa? Que você já pode me comer.

- Elena, não me provoque.

- Ou o quê, senhor Solokov?

- Ou eu vou rasgar a sua calcinha e começar a te chupar aqui mesmo.

- E o que te impede?

- Pretendo manter minha elegância até o nosso casamento e te comer na lua de mel. Quero que sua primeira vez seja prazerosa, mas guarde minhas palavras Elena: depois da lua de mel, a minha elegância vai acabar e aí eu vou te arregaçar com o meu pau bem fundo na sua boceta em todos os cantos de casa. Se prepare, amor, porque não sei se vai aguentar.

- Minha mãe criou uma guerreira, não uma fraca, senhor Solokov.

- O que a sua mãe pensaria ao ver a princesinha dela doida pra dar essa boceta pra um mafioso perverso?

- Que eu estou louca de ter escolhido esse genro pra ela.

- Safada.

- Chato. Agora vamos, os convidados devem estar sentindo nossa falta e nada de matar ninguém hoje. Entendeu?

- Sim, amor, eu prometo.

- Ótimo, vamos logo.

Saímos do escritório com Dimitri agarrado em mim e demos de cara com uma mulher morena, alta e um vestido vermelho chique. Ela tinha cabelos ondulados feitos por um modelador de cachos, maquiagem bem feita e lábios carnudos.

- Dimitri, que saudades. - ela disse alisando o ombro dele.

- Oi, Natasha.

Então o nome dela era Natasha, bom saber.

- Não sabia que tinha ficado noivo. Foi pressão do Conselho?

- Não, na verdade eu e Elena nos apaixonamos de verdade e resolvemos nos casar.

- Ah sim. - ela disse me olhando de cima abaixo.

- Olá! - eu disse tentando parecer educada.

- Você é realmente muito fofa, querida. Quantos anos tem?

- Fiz dezoito á poucas semanas, senhora.

- Dezoito? Ainda é uma criança e não precisa me chamar de senhora, porque eu só tenho vinte e quatro anos.

- Ah perdão, é que do jeito que pronunciou minha idade, parecia ser mais velha e eu sempre aprendi a respeitar as senhoras. - eu disse fuzilando ela com o olhar, que retribuiu o desgosto.

- E eu sempre aprendi a ser gentil com crianças.

- Concordo, até porque tanto as crianças e tanto os idosos merecem respeito e educação, não é senhora?

- Só vim lhe desejar os parabéns, Dimitri e falar com você.

- Sobre o quê?

- Prefiro que seja em particular, são negócios da Bratva.

- Acho melhor resolvermos depois, Natasha. Hoje é o meu noivado e eu quero aproveitar com a minha princesa.

- Amor, pode ir. Eu fico com o Bóris. A Bratva é importante também, pode ir.

- Certeza, amor?

- Sim, pode ir. Com licença.

- Tudo bem, vem logo Natasha.

Meu Stalker Possessivo 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora