Eu olhava os arredores de forma incrédula, o céu vermelho, refletia o sangue dos meus compatriotas mortos em meio a neve.
A barreira que protegia o vilarejo? Caída no chão. As guerreiras que podiam lutar, lutavam contra os homens de mantos vermelhos, vários homens mortos pelo chão. A vila estava pegando fogo.
E naquele momento o único local que deveria ser seguro o grande observatório eu via em câmera lenta explodir.
Em um ato de raiva peguei o resto da minha lança e imbuí uma aura dourada nela consumindo probabilidade e ajudava as guerreiras a matar os assassinos da capa vermelha.
Mas meu corpo estava estranho. Ele não respondia direito aos meus comandos, eu segui vila a dentro derrotando mais e mais mantos vermelhos.
Mas por algum motivo sempre que eles morriam eles sorriam para mim, como se eu os matar fosse uma honra, seus olhos piscavam na cor roxa antes de perderem a vida.
Era uma sensação horrível. Não importa o quanto eu matasse eles não paravam de aparecer e tentar me parar, mas eu tinha que ir... Eu tinha que chegar no observatório...
[Você gastou toda sua probabilidade.]
[Você consumiu toda sua mana.]Eu senti uma dor de cabeça enorme enquanto caminhava me arrastando... Com a própria força dos meus braços desmembrei um assassino e roubei sua espada. Usei para abrir caminho até o observatório me arrastando.
Em céu aberto, milhares de pessoas torradas devido a explosão, eu sabia pelo cheiro onde estava a pessoa que eu buscava...
Joguei destroços para o lado apenas para ver um homem pequeno com uma viga de metal no meio do peito, quase desmaiando mas sustentando o peso do metal quente em suas coisas, seu sangue escorria em direção a Yulises.
Seu nome era Duarte, o marido de Cler.
Ao me ver chegando, ele sentiu um alívio e sorriu.
—Eu... Pr...Prometi que protegeria nossa passarinha... Com a minha vida... Amor...
Suas forças começavam a diminuir junto do brilho de seus olhos... Eu não tinha nem mana nem probabilidade para poder salva-lo...
Chorando Cler relembrava de sua juventude Duarte, era um jovem animado, bem fragil, que sempre se esforçava ao máximo por Cler em todos os sentidos que podia, mesmo que ela mesma já houvesse recusado seu amor várias vezes, ele continuava sempre a tentar convencer a jovem prodígio.
Ela sempre o recusava por achar que ele sentia atração por sua força e não por ela, até que um dia após muita insistência ela o aceitou, eles fizeram essa promessa que independente da integridade física ambos juraram proteger os seus filhos até que a morte os separasse.
Yulises estava desmaiada apenas com algumas queimaduras logo abaixo de seu pai, o que apenas retificava essa promessa.
Então esse era o amor conjugal que eu nunca tive...
Em minhas mãos e minha visão haviam alguns pequenos glitches... Mas ainda haviam inimigos, Yulises estava bem então ainda não acabou. O cenário único dizia "Derrote todos aqueles que você considera como inimigos"...
Ainda existem inimigos além dos mantos vermelhos... Eu sabia disso. O cenário só irá acabar quando eu matar a todos...
Matar a todos...
Eu tropecei para trás e Sefh me segurou me ajudando a me manter de pé.
—Matriarca, estamos conseguindo conter.
—Obrigado Sefh... Eu não imaginava que teria que lutar contra constelações tão fortes... Como está a situação da vila?
Ela me deu um relatório, quase todos os homens foram mortos. Todas as crianças foram mortas e algumas guerreiras estão lutando para impedir que o resto da vila seja destruída.
![](https://img.wattpad.com/cover/375079848-288-k745186.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Why Gods Are So Dumb
AventuraEm um mundo pós apocalíptico o sistema surgiu, administradores capazes de criar cenários desfavoráveis e com poucas recompensas tornaram até mesmo os seres humanos escassos. Leon Wolf o braço direito do grande império russo aos 39 anos após viver...